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lirik lagu woner – darko

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[intro]
acorda, ainda não estás morto
levanta~te e vem até mim
porque é que te tentaste matar?

[verso 1]
ali estava~me deitado no chão
coberto com o meu sangue sem saber onde me encontrava
lembro~me relógio bateu 005 eu atirei~o morri mas acordei de madrugada
tenho uma figura à frente que me pergunta porque é que me tentei matar
não sei ao certo dar uma resposta foi tanta coisa que só me custou afundar
[?] mãos de s~m~nte
dói tanto estár cá para contar
é o meu maior pesadelo
fechar os olhos só para voltar a acordar
e mil pessoas passam por mim, nenhuma se dá ao trabalho de olhar
não reparam que estou caido no chão, desfeito sem forças para me levantar

[verso 2]
levanto~me sozinho fui traído pelo destino
a [?] podre por dentro, não sei como estou vivo
rodeado pelo vazio, então é mistoso frio do silêncio que explode do meu corpo destruido
à espera de um sinal do deus que todos falam
farto de servir de chão para as pessoas que andam
cansado que me pisem só por diversão
é a triste rotina de ser queimado por humilhação
uma família foi, deitou~me fora
os amigos fartaram~se em poucas horas
e todas as mãos que me estenderam
transformaram~se em facas nas minhas costas
hipócritas, [?] felizes da vida
estúpidos não sabem que me estragaram por dentro
não me perguntem como está o tempo aqui em cima
está sempre ao inferno
e se eu pudesse esquecer
preferia faze~lo e deixar~te viver
troco as cores do mundo, as borboletas [?]
aos meus olhos tudo é escuro eu estou sempre no fundo
desesperado, só me restou saltar mas até nisso falhei não me consegui matar
rejeitado até no fim, eu sei que é melhor para ti se for pior para mim
e como tal, vou sofrer até sangrar, até que a morte ou o amor me decida levar
até que a morte ou o amor me decida levar, sim eu estou mal
mas continua a ignorar até o meu rosto ser uma mancha que já nem consegues lembrar
mata o meu nome [?]
queima a minha imagem e deixa~me ficar
[verso 3]
alguns amigos partiram, todos os comprimidos ficaram
e pessoas conhecidas nunca mais falaram
talvez tivesse mudado
tentei voar com eles mas as asas não funcionaram
eu fiquei deixado de lado, claro, parvo
tenho defeitos infinitos canto a balada do palhaço neste mundo de algodão
troquei brincar nas nuvens por lamber o alcatrão
e já nem posso olhar para o céu porque os vejo a brincar quero que chovam espada só para vos ver sangrar
sorriem com pena para mim mas eu sou feito de ódio
ninguém quer brincar com a criança com asas de demónio
afastem~se de mim
eu sou a doença da doença que há~de corroer a ti e juro vou a trás de ti já que não morri aqui mas perdoa~me não sei quando me perdi enlouqueci
os comprimidos fazem~me sentir tão pouco
tira a armadura do meu corpo, mais vale estar morto
podia tentar ser um homem a sério e não um monstro
mas este sempre foi o meu papel eu já não sei ser outro

[refrão]
eu não quero esquecer
estar vivo só serve se lembrar fizer doer
espero ver~te cair aqui há~de se sempre melhor para mim se for pior para ti
e no final quando já nada sobrar vais perceber que o meu ódio não vai parar de sangrar
e no final quando já nada sobrar vais perceber que o meu ódio não vai parar de sangrar

[outro]
como é que te chamas?
joão
não, tenta outra vez
darko? o meu nome é darko, e tu?
sou o corvo
ok corvo, porque é que estás com essa máscara?


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