lirik lagu viela escura – pela familia
[dimayma]
sejam bem-vindos
ao lado escuro de sampa
onde os olheiro, tao ligeiro
enquanto a sirene canta
e por aqui, se dormir
tudo acaba em um instante
uns desde pequeno, sofreram influencia
perderam a crença, e foram ser traficante
essência na blunt, menor bolando as tática
só costuma sorrir quando chega as automática
tanta miséria e ódio, a vida não é mais simpática
cansado da teoria, ele decide partir pra pratica
armado e despreocupado
vive a vida intensamente, é quente
aproveita o futuro que o presente é evidente, sente
o prazer de ter poder e atenção
sua mãe preocupada
”meu filho cuidado com toda essa ambição
e sei que minhas preces sempre vão te proteger
porque, não sei o que farei se um dia te perder”
quer voltar atras mas é tarde demais
esta bem mais que envolvido
no dia seguinte, mesma fita
acorda disposto, toma seu posto
no seu rosto raiva e desgosto
olha a barca, foi do nada antes do rojão
foi só um tiro, uma morte, uma bala
atravessou seu coração
é triste dar a vida pra sobreviver no crime
por falta de opção, limitação desse regime
pode pá que a vida cobra, se não cobra vai pro abismo
depois dessa historia quero ver dizer que é vitimismo
[refrão]
peço que me digam não
não tenho outra opção
nessa luta, pela família, pela rua, pela revolução
prezo que me de razão
não morrerei em vão
pelo povo, pelo rap, pela vida…viela escura em ação
[cabeça]
cena de novela, cenário favela
respeito, naquelas…
e o menor com uma bola e chuteira
descendo a milhão pela bica de pedra
desesperado esperando uma brecha
pra não ser pego na face daquelas
ladrão, moscou na ideia, vai capota na viela
a fita é quente, travou o momento
derrepentemente
uma viatura preta encosta nem parou já foi um pente
e o mulekin que tava na frente
não portava entorpecente
”não é matrix é pompeia”
morreu mais um indigente
e eu to rua chapa por que eu vivo isso todo dia
não me visto de rua pra paga de picadilha
viela escura fez a síntese dimayma e ferraz, tio
at-tude e levada pra bater de frente nois nunca viu
e eu lembro das treta e dos corre p-ssado, com a alma lavada
já não satisfaz
mas os mesmos parceiro que tava comigo sem sono perdido na rua de traz
e os cop embaça, tosse que aluga e semeia desgraça, brisa que vem e não p-ssa
tiro que leva um mano pra vala, sem motivo sem nada
eu nunca burlei minha caminhada
nunca paguei de moscão de quebrada
acha que aguenta, não aguenta nada
filho que acha é pai
bebe até não aguenta mais
nunca alimenta a verdade da prosperidade e os que luta por paz
truta,na visão vejo logo aquele que faz
nem tem 18 mas mostra pro mundo que não importa a idade pra correr atras
agora o escravo virou capataz
cheio de marca não aguenta mais
e todo seu ódio, receio e rancor pelo amor não são mais palavras banais
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