lirik lagu triz (wreck chords) – lava-me a cara
lava-me a cara
cada palavra, cada magoa
cada facada dada á retaguarda
lava-me a cara, não me negues água
porque a pele rasga e nada mais me sara
lava-me a cara
sinto-me sujo vagabundo sem direito a nada
lava-me a cara porque eu luto sem estatuto
sangro, ninguém repara, cabra
agradeço no fundo por cada facada
mesmo imundo de carne fraca
não te cedo um minuto para entender a tua jornada
entre a agulha e a prata
entre putas e ressacas
entre frutas e praças
entre trafucas e armas
entre rusgas e karmas
claro que a rua te dá banhadas
porque esta terra tem chibos enterrados nas calçadas
pr-ntos para satisfazer o vicio
e ficar com o mercado que controlavas
lava-me a cara
por cada palavra magoa ou lagrima
a cada facada dada á retaguarda
lava-me a cara
porque a pele rasga e nada mais me sara
lava-me a cara
lava-me a cara
não conheces quem te fala
e ao mesmo tempo
não conheces a historia p-ssada
lava-me a cara
não me importa quem te narra
eles não sabem nada
do quanto morri por dentro
para manter um sustento de cara lavada
lava-me cara, ser leal quase que basta
eu sei que o mal me arrasta
por dar uma gargalhada
na tua primeira noite solitária
numa cela presidiária
repara o quanto me lava a cara
uma vida universitaria
e o quanto te marca a cara
uma vida dedicada á ressaca
e ao sustento da praça
que nao sente a tua falta
porque a tua função há sempre quem faça
no meio da multidão
toda a gente sabe quem safa
quem corta quem traça
quem explora quem escapa
quem morre quem mata
lava-me a cara
por cada palavra magoa ou lagrima
a cada facada dada á retaguarda
lava-me a cara
porque a pele rasga e nada mais me sara
lava-me a cara
lava-me a cara
pelas madrugadas que dei ao sustento da casa
eu trabalhei na mesma praça
mas optei por ter a cara lavada
lava-me a cara e respeita o que eu te digo
nunca trai um amigo
muito menos fiz o que essas putas
fizeram ao ice e ao kiko
apanhar um gajo sozinho
pra levar uma tareia de cinco
não me compares a esses ridiculos
eu tenho principios e sigo
um codigo de honra bem defenido
lava-me a cara
naõ me dês por vencido
mal tu sabes
o quanto o ódio me fez um gajo vingativo
o quanto o podio me tornou demasiado frio
o quanto é notório que o que ficou, foi escolhido
portanto é obvio e sabido quem sou e quem admiro
onde estou como desaparecido
não paro nas mesmas ruas que tu
e muito menos contigo
se este b-st-rdo andar sujo
ando de cara lavada e queixo erguido
lava-me a cara
por cada palavra magoa ou lagrima
a cada facada dada á retaguarda
lava-me a cara
porque a pele rasga e nada mais me sara
lava-me a cara
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