lirik lagu subtil – música a mais
[letra de “música a mais”]
[refrão]
isto é musica a mais p’ró teu microfone
não sou god, não divido o mar, afogo~te
não há vitimas a bordo, manter a classe sem uma base de ódio
alguém que te acorde, que tu andas a dormir contigo próprio
isto é musica a mais p’ró teu microfone
não sou god, não divido o mar, afogo~te
não há vitimas a bordo, manter a classe sem uma base de ódio
alguém que te acorde, que tu andas a dormir contigo próprio
[verso 1]
isto é o que não estavas a espera
falavas que eu já era quando eu nunca fui
eles fazem de tudo, comigo a cena flui, pergunta no meu puto:
“quantos litros de sumo eu fiz sem espremer o fruto?”
que ele vai responder que p’rá minha posição não há substituto
perco a razão quando parto tudo
tudo p’ra quê? se tu nunca deste contributo
prestas um tributo p’ra quê? sem ajudas do instituto
és só mais um que anda à mercê e sem mercedes
ao ver sangue nas paredes, pensei duas vezes
faço mais sangue ou não? faço mais fumo ou não?
é que p’ralém de marroquinos, somos portugueses
é que tu falas dos outros como se os conhecesses
quando vocês dizem que há, há mas são verdes
ativa os lembretes e não te esqueças
é que ainda não percebeste que isto é um quebra~cabeças
puxa pela mona, diz aos teus amigos que eu cheguei à zona
para mostrar como é que um gira~discos funciona
[refrão]
isto é musica a mais p’ró teu microfone
não sou god, não divido o mar, afogo~te
não há vitimas a bordo, manter a classe sem uma base de ódio
alguém que te acorde, que tu andas a dormir contigo próprio
isto é musica a mais p’ró teu microfone
não sou god, não divido o mar, afogo~te
não há vitimas a bordo, manter a classe sem uma base de ódio
alguém que te acorde, que tu andas a dormir contigo próprio
[verso 2]
fiz da minha música um código
sou só o bode expiatório dum corpo à deriva
como um nórdico numa grécia antiga
qualquer vale serve, qualquer balde serve p’ra encher
um a trabalhar, sete a ver, tens é que saber viver
muita conversa à toa, naquela p’ra ver se o tempo passa
eu passo tempo com a minha “amboa”
e a voar na minha asa delta, sem sair de casa
tipo que cruzo o mar celta atrás dum grande homem
há uma mulher guerreira e esbelta
não digas que não, não encontraste foi a certa
mas também não a procures com medo que ela se perca
eu vou andar algures entre ruas e ruelas
entre a partida e a meta, esquinas sem esquemas fatelas
eu perdi todos os meus fellas, no fundo nunca os tive
e no fundo isto fui só mais um fundo para me manter vivo
por isso assa o beef na brasa, só bazo depois da vaza
marquei as cartas do tarot, antes da morte bater
dei o baza, a bruxa nem reparou
hoje por mais fumo que eu faça, sei que sou quem sou
mesmo que digam que é vinhaça, eu sei p’ra onde vou
e os meus maiores motivos estão em casa
[bridge]
desde que me lembro de ser eu, que adoro isto
desde cedo que saio de casa e exploro tipo que nunca tinha visto
aqui a laranja tem bicho, o bicho mata~se ou o bicho pega
e propaga~se pelas outras laranjeiras cá da terra
mas cá na terra, não há muito mais p’ra quem fica de espera
mais que uns quilos a mais, é poder ser mais do que aquilo que eu era
nem tanto mar é mais vista na serra
estou a vê~los na posição em que a alemanha perdeu a guerra
[refrão]
isto é musica a mais p’ró teu microfone
não sou god, não divido o mar, afogo~te
não há vitimas a bordo, manter a classe sem uma base de ódio
alguém que te acorde, que tu andas a dormir contigo próprio
isto é musica a mais p’ró teu microfone
não sou god, não divido o mar, afogo~te
não há vitimas a bordo, manter a classe sem uma base de ódio
alguém que te acorde, que tu andas a dormir contigo próprio
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