lirik lagu raf tag – diálogu depressivu com a desmotivação
[refrão: bzb]
será que mereço a tal suprema dádiva da vida?
quero sonhos e não pesadelos, pois perdi o direito de tê~los
será que mereço a tal suprema dádiva da vida?
quero sonhos e não pesadelos, pois perdi o direito de tê~los
[verso 1: raf tag]
irmãos, já alguma vez tentaste com toda a tua força
não conseguiste alcançar
já alguma vez te sentiste incapaz de concretizar
pois é assim que me sinto
só possuo animo por instinto
certo, as vezes, construo uma muralha invisível e minto
sim, minto~me a mim mesmo
finjo de forte e gigante, no intanto
fundo e no íntimo sou um fraco
irrelevante, já tive todas as hipóteses
p’ra poder vir a dar certo
mas no momento certo
fracacsso total foi [?]
o teu sucesso é a razão do meu sucesso no insucesso
porque ei de continuar a lutar se não vale a pena
conquistas o que desejo realizar, educas~me a desistir
de tentar precistir, a insistir, não fugir
infelizmente nada vale a pena
p’ra aquele coração gangrena
tenho muito medo de falhar, não tenho coragem p’ra enfrentar
escondido num canto escuro
impercetível e quieto, percebes?
nessas paredes, frustrantes concreto
sinto~me desmotivado [?] nunca fui amado
[refrão: bzb]
será que mereço a tal suprema dádiva da vida?
quero sonhos e não pesadelos, pois perdi o direito de tê~los
será que mereço a tal suprema dádiva da vida?
quero sonhos e não pesadelos, pois perdi o direito de tê~los
[verso 2: raf tag]
inocente, nem imaginas o que é sentires~te a mais
os teus fazerem~te sentir o mais desprezível dos mortais
teres pernas jovens e fortes para levantar e caminhar
mas as facas que te cortam vingativamente os tendões
[?] superiores, a todas as tuas inspirações
cada vez menos sinto vontade de respirar
até o oxigênio no fundo, aos poucos está ma matar
acho que não mereço a tal suprema, dádiva da vida
sou um desistente desde o primeiro deia de vida
fui educado a não gostar de mim
aliás, detesto~me, todo o tipo de cultura
negativa presta~me
cabeça derrotada, virada sepre para o chão
não ouço absolutamente ninguém
nem o meu próprio coração
religiosamente odeio~me
sinto~me estranho em qualquer meio
tenho medo de arriscar, de mãos estranhas apertar
palavras suaves trocar, vou me acabar por enterrar
[refrão: bzb]
será que mereço a tal suprema dádiva da vida?
quero sonhos e não pesadelos, pois perdi o direito de tê~los
será que mereço a tal suprema dádiva da vida?
quero sonhos e não pesadelos, pois perdi o direito de tê~los
[verso 3: raf tag]
não tenho ninguém com quem partilhar, a minha miséria
pensado bem ninguém me beija, quem é fruto da miséria
ainda espero o dia que receba um toque meio que sincero
sinto~me tão repugnante p’ra ser amado que supero
até acho que não o mereço
então, é o meu progresso
tenho um telefone mudo que só o silêncio o toca
como uma caixa torácica que na realidade está oca
vejo o mundo a minha volta realizar os seus sonhos
eu realizo pesadelos, perdi o direito a ter sonhos
farto de ler, milhões de há que nem mesmo acredito
há muito deixei de ver filmes pois sinto~me esquisito
não me consigo imaginar acordado, degolei o [?]
por favor, pulmões parem de uma vez
sinto~me aflito, sempre que e olhei ao espelho nunca me reconheci
o amor por este rosto é atípico, nunca senti irmão
este é um diálogo expressivo com a desmotivação
[refrão: bzb]
será que mereço a tal suprema dádiva da vida?
quero sonhos e não pesadelos, pois perdi o direito de tê~los
será que mereço a tal suprema dádiva da vida?
quero sonhos e não pesadelos, pois perdi o direito de tê~los [x2]
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