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lirik lagu quinta dose – desgovernado

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[refrão: dead!]
desigualdade que espanta, governo que engana, não vão!
não vão parar minha banca
os aliados, tão blindado, vacinado contra verme fardado, querendo me por na tranca

[1° verso: jadiel spt]
abre as trancas, mete o pé nesse mundão, não se espanta com oque pode acontecer
tem pilantra, que comanda oposição, se implanta, mas aqui não vai crescer
vou envolver a zona leste, chama os loucos da oeste, zona norte, zona sul
enxame feito uma peste, minha prece, acontece, momentos antes de agir
que não deixa o mano aqui, desandar e nem cair
com a verdade nos meus olhos, a verdade nos meus atos, insensatos
mas nunca precisei cuspir no prato, fato é fato
você pode achar que a vida é o lucro, e vale um puto, na mão de quem deseja o seu fracasso
que meus passos sejam largos, nessa busca ao progresso, eu não só pesco
eu busco e o custo sou eu quem pago, eu quem me estrago, mas te desejo o bem, porque meus bens, não!
não vão ir comigo pro barro

[2° verso: mano dose]
inabalável, habitando no inabitável, horrível, incontrolável
cada beco sua regra, verme é inevitável, inadmissível
duvida dos loucos, samaco terrível, compara mendigo com rico, e diz que não tem diferença o inigualável
vivo instável, constante subida de nível, rimando por todos os lados, indústria de rap vivo, vai virar!
só mano de fé incontestável, pro governo insuportável, imprevisível
paro e preparo, parado no pare da esquina, sumiu na neblina, virou invisível
o flow diz tudo, o resto da sobra do entulho, rap medido na escala richter, sente o peso do bagulho tio
carrego meu fardo de honra, pai de família bato no peito, meu verso é desacato, porque verme eu não respeito
[3° verso: jordan]
escute o silêncio!
a mente triste, em desespero, grita por socorro
não faz esporro porra! antes que eu morra
corro pra longe, a maldade me circunda e não me afunda
faço meu porte, como serrote corto os “mole~bunda”
um dia contei com a sorte, mais forte me encontrei junto da fé
tomei facada nas costas, mas como corcunda permaneço em pé
não estou sozinho, um gole no vinho, um brinde pro dé, eu não sou zé
eu sou jordan! pilaco louco da samaco, eu sai do buraco, pra dominar essa porra, junto com os ratos
controle seus atos! andar e pensar, isso qualquer macaco novo faz
rimas nas batidas é meu destino e meus ideais

[refrão: dead!]
desigualdade que espanta, governo que engana, não vão!
não vão parar minha banca
os aliados, tão blindado, vacinado contra verme fardado, querendo me por na tranca

[4° verso: jr guedes]
mas eae? se aquele que tenta conseguisse? e se aquele que ostenta dividisse?
se quem me disse pro meu coração ter calma, não sabe que a pressa na oração é só pra superar meus traumas
a alma grita no silêncio, eu penso em tudo. primeiramente minha família, minha mãe, meu escudo
falta de estudo, não me atrapalhou na vida. eu vim das ruas, eu aprendi nos becos sem saída
mesmo sem ter pra onde correr, quem socorrer, junto com a fé e o suor, vi o sangue escorrer
eu vi morrer a inocência no olhar da criança, crescendo em meio a pastores vendedores de esperança
notícia que a polícia oculta, arquiva na malícia o caso ou forja um milhão de escuta , um favelado pra sentença, pensar que foi mais um velado, dinheiro hoje é uma doença
[refrão: dead!]
desigualdade que espanta, governo que engana, não vão!
não vão parar minha banca
os aliados, tão blindado, vacinado contra verme fardado, querendo me por na tranca


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