lirik lagu queno – meio gin
[refrão]
guardo tudo para mim
a luz que se apaga no fim
o luxo que se paga no fim
do copo com meio gin
noite é vermelha e supreme
memórias que ainda compilo
histórias que eu rebobino
pena que nunca tenha tido tudo
ao menos tenho atitude
não preciso de um anti tudo
não preciso de um antiduto
[verso 1]
amontoar mais stock sem mudar o meu stuff
aumentei o meu spot para mudar o teu club
sa’fodam haters, continuo atrás do love
g’s ontem estavam no pódio, hoje não passam do pub (g)
chamam~lhe network é só publicidade
e se não for bem lícitada tu não és solicitado
seguro o barco no meio da tempestade
para no fim ver a bonança como diz o ditado
só cópias porque é o mesmo stor que está a dizer o ditado
eu já nem rimo disparo, cartas não jogo descarto
no escuro vejo como tudo é tão claro
ambição é passar mais hotéis do que a trivago
dá~me vinho que eu divago nele
whisky mata só com um par de gelo
sinto~me a derreter, ya, degelo
esta parede é fraca, ya, de gesso
invisto em promoção para não ter de baixar o preço
não acabar teso
devia gritar ao mundo todas as merdas que eu penso mas
[refrão]
guardo tudo para mim
a luz que se apaga no fim
o luxo que se paga no fim
do copo com meio gin
noite é vermelha e supreme
memórias que ainda compilo
histórias que eu rebobino
pena que nunca tenha tido tudo
ao menos tenho atitude
não preciso de um anti tudo
não preciso de um antiduto
[verso 2]
fumo dá~me tonturas, curo tudo com juras
não chega só nike e puma, não sais da fila senão furas
sinto que tantos agora pensam calunias
dizem que não é tudo teu, até pensão que alugas
eu não nego que quero uma fortuna
mas guito dura quantas horas?
contas tantas histórias
mas tu diz~me quantas choras
já não dou dobras só dou as sobras do que o papel enrola
pólen de agora está tão fraco, não empola
(pólen de agora está tão fraco, não empola)
não sou o ronaldo, sa’foda se não vão à bola comigo
os mesmos que tiveram no chão
são os que vão estar nesse topo comigo
um gajo veio do fundo, sabe o que vale quando tocar na colina
“vida não pára”, por isso eu tento não abafar na corrida
tenho os pés no chão, mas a cabeça não
se é tudo artificial eu dou decoração
luto por um destino que não implique deslocação
e tudo que eu nunca te disse acabou numa canção
[refrão]
guardo tudo para mim
a luz que se apaga no fim
o luxo que se paga no fim
do copo com meio gin
noite é vermelha e supreme
memórias que ainda compilo
histórias que eu rebobino
pena que nunca tenha tido tudo
ao menos tenho atitude
não preciso de um anti tudo
não preciso de um antiduto
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