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lirik lagu primeiramente – fora temer

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[verso 1: leal]
nós reivindica por todas as lágrimas
rap que irrita e que espanta covarde
mano, eu amo brincar com palavras
tipo por adidas na cara do haddad
empresário sujo, só dim pra campanha
minha fé apanha camisa de força
não voto mais, nunca tive partido
não vejo motivo pra cola com coisa
coeso e preciso, nem lula nem temer
nóis tem que criar é um partido novo
não dos que têm o convênio no einstein
bancado com o sus, que não ama o povo
sem privilégio, sério, pé no chão
andar de metrô, dar sinal pro busão
por o filho de todos em escola pública
aí vai melhorar nossa educação
cuzão racista não me representa
discurso fascista, só papo torto
quem me representa a at-tude é outra
tá fazendo muito, mas ganhando pouco
acorda cedo, não anda de nave
e o dinheiro cabe numa conta só
antes de votar pelo bolsa miséria
reforma trabalhista, um futuro melhor
nós arruma o país, deixa tudo lindo
pra quando o gringo vim aqui tá um capricho
cês paga pau pros americano
porém nós la fora é macaco lixo
com ideia reta, rap é cultura
te leva às altura fácil pode vim
não é igual roberto carlos na ditadura
ou o sorriso amarelo falso do alckmin
querendo armar a população
pra bater de frente com boy de farda
esse cara é escroto, escuta o francisco
no bolso dele tudo e no seu bolso nada
e o despreparo de quem se elege
hipocrisia comendo solta
ao invés de falar sobre melhoria
na hora do debate um aponta o outro
como era na antiga, um infiltrado
vice da dilma da cia informante
fez o seu trabalho e o resultado
fez a presidente ser figurante
ladrões sentados lá no senado
e a polícia pra socar manifestante
na hora de apertar e confirmar que é otário
vê se dessa vez pensa um pouco antes

[refrão]
se eles devem, eles temem
viva o rap, fora temer!
se eles devem, eles temem
nem vem collor, bolsonada, fora temer!
se eles devem, eles temem
viva o rap, fora temer!
se eles devem, eles temem
nem vem collor, bolsonada, fora temer!

[verso 2: raillow]
e desde quando era os dias contados em riscos
guerras de pau e pedras
sem leis, sem tratos
mulheres escravizadas
e negros algemado a regras
sempre teve quem mata e quem morre
nunca houve nem ouvi uma história certa
o dinheiro sempre esteve à frente
e as pessoas não são mais as mesmas
o clero, o gueto, a burguesia em festa
fazendas, gados e sua liberdade termina na cerca elétrica
crianças indefesas, um oitão na gaveta, engatilha e dorme
respira, não grita, não reage e entrega
chama a policia, espera a justiça
culpa a favela e defende a madame… bate panela pra ela!
aqui espelhos falam e ninguém entende a gente
as armas não matam e ninguém sabe disso
a rotina desgasta, as mulheres nos prendem
prendemos mulheres, moldamos meninos
a favela tá calma e quem mora tá como?
sem culpa e sem água e uma nove milímetros
5 dias pra pensar na vida toda virado na fita
de mudar a vida pra sempre ou continuar nisso
a neurose que eu vivo eu escrevo
heróis morrendo entre tiros e tiros
vida, uma dose de medo!
pra eu não ser mais uma história num livro
não sirvo pra seguir o governo
nem pra fazer o que mc’s tão fazendo
preferem a verdade, a mentira ou o segredo?
eu não sirvo pra isso!

[refrão]
se eles devem, eles temem
viva o rap, fora temer!
se eles devem, eles temem
nem vem collor, bolsonada, fora temer!

[ponte: sample de na fé firmão]
“na política ou na globo, em quem você confia?”

[refrão: gali]
se eles devem, então eles temem
fora temer! viva o rap!
se eles devem, então eles temem
fora temer! viva o rap!

[verso 3: gali]
infiltrado da cia no comando da pátria, pra fuder a economia
meteram o golpe em brasília
demônio colonizador, segregação intelectual
implantaram ignorância pra ter preto, pardo, branco, povo escravo
gado marcado, falso neoliberalismo
estado falido, não manda em nada
não p-ssam de ratos engravatados
a opressão vem mascarada de justiça
protestos legítimos criminalizados
pra maioria dos envolvidos ficha suja
foi janta regada a pizza
e na blitz, extorsão da policia
sem sistema de ensino decente a mulecada cresce largada
fadada a morrer no tudo ou nada
nada que eles falam é possível acreditar
se informar no coletivo pra revolucionar
um p-sso de cada vez, eu sei que eles temem
a voz do povo é a voz de deus

[refrão: gali]
se eles devem, então eles temem
fora temer! viva o rap!
se eles devem, então eles temem
fora temer! viva o rap!

[verso 4 : np vocal]
é mortos e corpos na cena do ódio
picados em sacos, é o problema, mulheres no ódio
helicóptero, p-ssa mal
quando a ponto50 cantou cavernosos
morrão tudo nosso, lógico
mesmo com os olhos que querem meu óbito
eu vi, sei quem causa meu mal de propósito
tráfico, ácido, tóxicos, alucinógenos
puta negócio, a miséria dos nossos
gerando riqueza pros porcos
em código, a imprensa maquia a miséria
e o sistema se engorda de impostos
petróleo dizimando povos
eu que não mosco no seu pedagógico
sua areia não cai nos meus olhos
ordem e progresso é o caralho!
querem me convencer de que amanhã pode ser bem melhor
mas quem não viu, tio, vai ver
boca do lixo e conflitos no rio
homens insanos, perversos territoriais
de traca e fuzil
componentes do morro
totalmente dependentes
querem dim dim

[refrão]
se eles devem, então eles temem
fora temer! viva o rap!
se eles devem, então eles temem
fora temer! viva o rap!
se eles devem, então eles temem
fora temer! viva o rap!
se eles devem, então eles temem
fora temer! viva o rap!


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