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lirik lagu orteum – vilão

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[verso 1: big p]
não sou um anti herói, eu sou o vilão
sem hipótese de redenção
nem remorsos, salvação
é p’ra quem mede esforços
p’ra mim não
nem reforços
só o suporte do meu pobre coração que só se fode
não encontrarão num só spot
quem percorre com a solidão na escuridão
enquanto o sol dorme
em slow-mo na contenção, chega só come
só que viver disto é correr risco, mas eu sou pobre
também sou forte, tem que ser sócio
temos que ter ódio p’ra combatermos os mesmos demónios
enquanto fizermos nós estes negócios
enquanto tivermos estes hobbies
entretanto mulheres rezam por estes jovens
em tantos a morrer esperam que estes sobrem
envolvem-se com a sacanagem porque sabem que eles podem
e sobra só homenagem a azarados que se fodem
quem não tem cão, caça com gato
quem não tem pão ‘tá-se a cagar (bro)
quem não tem fome vai-te julgar
sem conhecer a dor sem da bo mão
sem te ajudar
quem não tem nada a perder, tem tudo a ganhar
tu faz o que tens que fazer e deixa-os falar
diz “beija me o caralho”, pensa no teu bem estar
e se eles forem chatos, tenta-os matar

[refrão: big p]
porque pode ser que consigas entender o vilão
se conheceres as origens, sem tu teres que dar razão
nem todos seguem a mesma via nesta vida, irmão
mas pr-nto, há de haver um equilíbrio
onde houver um amigo que te dê a mão
eu deixo-te cair da ponte
sempre com um sorriso, até aos ouvidos
até já ouvir meu pedido, e eu cair morto

[verso 2: tilt]
não sei se era suposto mas cá estou…
dizem-me que eu não presto
eu digo q’um vilão é a versão dum herói honesto
verdades desagradáveis são espasmos do meu rap
tipo que eu cuspo com síndrome de tourette
negro como um dugpa no tibete
negro como um santo no inverso
negro como o pano de fundo do universo
perverso como o deus do velho testamento
para que ninguém peque
através da fome, guerra e peste!
aquilo que eu mais detesto? hipocrisia
hip-hop que se dizia puro, mas dá-lhe tempo e trap
agora vais culpar o tempo? é que o tempo mata
isso dói durante um tempo, mas isso com o tempo p-ssa
eu garanto-te
embora eles não oiçam, quê? querem que eu kant?
“se a verdade os mata, então que morram”
fiquem lá com o yang
enquanto orteum e 69 é a dream team
que rima o yin p’a equilibrar o mambo

[verso 3: revo-t]
real thuga modaf-cka, aquele puto pula foda
se lhe deres muita corda é com ela que ele te enforca
o rap tuga é uma merda, mas isso não é de agora
agora só tem mais merda
e o que é merda, vira moda
‘tou a pegar fogo ao rap com um fosforo molhado
a provar-te com o impossível a sua possibilidade
trago a habilidade sem amabilidade
e a qualidade da maldade no seu estado elevado
a bondade é para fracos como tu
a realidade dos factos a olho nu
são humanos aos pedaços
buracos no solo dum mundo cru
e putos a serem mortos só pela inveja dum
são beefs que não são beefs de dreads de cu tremido
onde eu não oiço os nomes eu não vejo o sentido
e é claro que também não digo, isto é letra, não é lista
sobre isso, se abrisse o bico, nunca mais daqui saía

[refrão: big p]
porque pode ser que consigas entender o vilão
se conheceres as origens, sem tu teres que dar razão
nem todos seguem a mesma via nesta vida, irmão
mas pr-nto, há de haver um equilíbrio
onde houver um amigo que te dê a mão
eu deixo-te cair da ponte
sempre com um sorriso, até aos ouvidos
até já ouvir meu pedido, e eu cair morto

[verso 4: m-ss]
não julgues um vilão pela capa, um carocho pela papa
um digra pela faca que já tem hora marcada
eu cresci onde havia nada, uma geração estagnada
à espera que o sol brilh-sse p’a todos
mas não há milho p’a pombos que vivem de encosto
ver que no seio da loucura há muitos loucos – tudo podre
venderam-se como porcos e culpam a inocência
mas andam com olhos no chão com o peso da consciência
valeu a pena? eles p-ssaram-te a perna, sem pena
foi job vê-lo a morrer à fome
cicerone de um microfone que nunca escolheu o dono
com a vergonha ao colo de se sentar nesse trono
eu sou donde existia um modus operandi
para lidar com esses dandy’s
pelo na venta como um amish
aqui um vilão é feliz
a sentir-se ambientado com amigos mega junkies

[verso 5: nero]
existe um vilão em toda a parte, ganância
corrupção em toda a parte
e dedos apontados p’a te pôr aparte
segredo ‘tá escondido como a mão de bonaparte
desde a margem do tejo até à margem do sado
de volta ao boom-bap raw, enquanto tu bebes grog
sei que sentes que essa merda lá no fundo, mete dó
beef ‘tá na moda? orteum fecha um pipe, tchilla
aqui o calibre é 69, não venhas com 9 millas
vens dar p’a herói? wack da cabeça aos pés
só p’a bytar o blasph, lanço o teu cd para o tejo
porque o teu melhor mc ao pé de nós, no mic, é zero
e se eu baico, ele byta o nero. trás de volta o “valter-cego”
e p’ra ti irmão, só temo pelas companhias
há certas energias que não são me’mo compatíveis
o homem semeia a paz, mas no escuro compra mísseis
tens de matar o vilão p’a então p-ssares p’a outros níveis

[refrão: tilt]
porque pode ser que consigas entender o vilão
se conheceres as origens, sem tu teres que dar razão
nem todos seguem a mesma via nesta vida, irmão
mas pr-nto, há de haver um equilíbrio
onde houver um amigo que te dê a mão
eu deixo-te cair da ponte
sempre com um sorriso, até aos ouvidos
até já ouvir meu pedido, e eu cair morto


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