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lirik lagu nocivo shomon – soldados do apocalipse

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[letra de “r.u.a. 6 – soldados do apocalipse” com dum-dum (facção central), nocivo sh0m-n, h caverna, alex nsc, nolts mc, tom (função rhk) , gordinho (primeiro ato) e mano axé]

[verso 1: dum dum (facção central)]
em nome do pai, do filho, espírito santo…
agradeço, por estar me escutando
peço proteção pra mim, minha família
das bala perdida, das algema da polícia

das drogas, da fome, da criminalidade
na mesa do legista, nem morto no debate
não vim pro tudo ou nada, tenho muito à perder
sem deprê, sem dp, sem avc

novamente eu agradeço por me escutar
poderia ser pior, mas o senhor tava lá
aprendi c’a falsidade, c’a decepção
com as convardia, com as mentira, com as traição

eu não sou um lobo mau em pele de cordeiro
eu sou um guerreiro, black panther, afro-brasileiro
linha de frente nas batalha, mais um soldado
pode pá, quando o bicho pegar, tô do seu lado!

[ponte: nocivo sh0m-n]
a boca só se cala quando o tiro acerta
rap de raíz na quebra
mente dos menor desperta

[verso 2: nocivo sh0m-n]
sinal de alerta, letal, letra deixa em danger
rosas de metal onde a maldade vem de ranger
o flagelo dos anjos, terra maldita, tiro de escopeta
toca na alma, pesada igual hino muda o destino com o poder da letra

tocando mais a trombeta, plantado na boca portando a glock
menor se afunda na lata, crack devasta tipo tomahawk
aquecimento global, jornal mandando mentira
todo pobre é alvo e a favela tá na mira

sistema que só tira, conspira, atira sem piedade
não preciso de hype pra rimar realidade
a máfia no congresso mata mais do que a da itália
onde morre mais preto, no brasil ou na somália?

cortante igual navalha, racismo, preconceito
intoxicando racista, meu verso é cianureto
a trilha sonora do gueto, segura o grito que vem da senzala
buscando a verdade de deus pra que meu filho não morra na bala

serpente também fala, o amor pede socorro
vaidade no tempo de ouro, prefiro a igreja no morro
mascarado igual zorro, não confio em presidente
no mandato mata favelado igual enchente

país da impunidade, comunidade carente
descontando ódio enquanto descarrego o pente
falso crente mente igual lobo que pastoreia
trago visão de neruda, pra sacar judas na ceia

na estrada da dor, só placa 666, hora de colher todo mal que tu semeia
andando de blindado, contaminado, pecado rodeia esvaziando escola, lotando mais cadeia
um inferno incendeia a pista, demônio tá de maserati
prefiro andar a pé do que correr com illuminati

[verso 3: h caverna]
eu vou chegar pra somar com o meu melhor
nasci, cresci, ali na praça do corró
representar, orientar aqueles menor
pra se manter longe do crime, do crack, do pó…

o inimigo nunca teve dó
ande com a força e a fé de jó
na caminhada você não está só (só!)
essa pegada conheço de cór

fugindo do disparo da bala, poeta que vem da senzala
é a voz que nunca se cala, na quebrada o chicote estrala
chegando que nem mestre-sala, escrevendo minha alma
levita, estrategista na batalha, no estilo vietnamita

sagrado que nem na mesquita, quem é, medita
e quem joga praga nessa terra só colhe planta maldita
a mente exercita enquanto eles estão maquinados
sobrevivi! mas já vi o sangue derramado

lanço meu verso em linha reta, mensagem de conteúdo
já dizia o profeta: “a palavra é nosso escudo!”
mundo obscuro, mente vazia, alma gelada
vai segurando a nossa tropa que agora, é só rajada!

[verso 4: alex nsc]
te matam se teu cordão for de ouro…
te matam se tua prata é grossa e brilha…
te matam se você crescer no rap…
maceió te mata com olho grande na tua mina

[?] de bala, paulada, pedrada
não tive ideia pra trocar, uma palavra mal colocada
nervoso na linha, um menor, também nunca se envolveu em nada
ganejo foi esfaqueado, só porque é de outra quebrada

na metade [?], mó medo de altura
era pra tá em jacarecida charlando a boa
olha a porra da responsa que cês me meteram
no r.u.a 6 representando o nome de alagoas

tirou a grana, trouxe a guerra
só gerou treta e prejuízo
só vejo morte, jorrando sangue
vários cara homem morrendo nisso

vocês é o certo, diz, não p-ssa nada
eu quase não p-sso, nsc!
a polícia p-ssa, p-ssa e mete bala
vocês não faz’ nada né, fazer o quê?

eu sou os doze inocente que morreram -ssim
pega, aqui é brown do rap, seus cabra safado
logo eu que nunca dei um tapa em ti
logo tu que apanhou na cara dos fardado

os cabeça com essa guerra não tá nem aí
vejo que a faca rasga, só entraviam
o patrão [?] mas eu nunca vi
o homem não quer saber, ele só quer o cifrão

[refrão: nocivo sh0m-n]
a boca só se cala quando o tiro acerta (2x)
escrevendo com sangue, na estrada deserta
a boca só se cala quando o tiro acerta (2x)
rap sem papo torto, só ideia reta…

[verso 5: nolts mc]
apocalipse é isso aqui, o livro de eli, só mais um filme
baseado no livro da vida me mantenho firme
decepções amargas, catástrofes no mundo
um povo alienado cada vez mais vai pro fundo

nocivo me deu um minuto, eu aproveitei pra dizer
que hoje estou de luto, demônio -ssumiu o poder
e o poder inspira ódio, disfarçado em falsidade
fake news engana os tolos que não aceitam verdades

fim dos tempos, muitos vão se corromper
ainda que eu ande no vale da sombra da morte, eu sei que vou viver
evolução pra mim não é gritar quanto você fez
contrário disso tudo é gritar por quem você fez

e se faz, até hoje, sem pose, sem close
soldados do apocalipse, renasci em 2012
meu verso inspira vida, o coiso vai dizer que não
vai dizer que é apologia, a liberdade de expressão

pra vocês, dedo do meio
eu não semeio com esses feio
mesmo que p-ssar fome
honrar a camisa de onde veio

[verso 6: tom (função rhk)]
se as trombetas tocam o terror, escurecendo o céu
cantar, a caneta, base, voz, é nosso papel
arrebatar o povo no lago de fogo, mergulhar os loco
nesse lodo p-ssam as ovelhas e atolam os lobos

só cabra da peste contra a peste, são os mad max
total flex, tipo anjos, ‘leque, são pelos que servem
tô falando, ouve, aqui de nóis corre anel
capeta, c’a rapa do rap, saiba que não é bom se meter à besta

nóis é tipo cruz e alho, corre de nóis os vampiro
se os monstro sai do armário, aí que pega o bicho
vamo no giro, mic no tiro, neles atiro
na calada o nosso grito é no sigilo

e rumo à batalha final, freestyle e tal
entre o bem e o mal, na moral, é o rap tal
chamando no grau, no quintal, territorial
sem tutorial, genial, falando a real

vamo fazendo desse inferno o nosso paraíso
sem prejuízo, sem final, é o nosso juízo
já localizo, o local liso
com equilíbro, no escorpião do mal, na cabeça piso

é só rima traçante
o mic é nossa espada e o golpe é nos alto falante
o cavalo louco, os cachorros do mangue
dando gargalhadas em tempos apavorantes

[verso 7: gordinho (primeiro ato)]
o inimigo nunca dorme, isso aumenta a minha insônia
mais revolta na caneta, derrubando a babilônia
sete selos, sete pragas, mil motivos pra lutar
um exército à serviço de leão de judá

tão plantando hitler querendo colher mandela
elegeram um jumento, enfia no cú suas panela
oitenta tiro pelas costas, marielle, amarildo
há mais de quinhentos anos favelado é alvo vivo

isso aqui é uma guerra e cada um com suas leis
dos dez mandamentos, nove deles eu quebrei
nunca é tarde pra remissão dos meus pecados
troquei o meu fuzil e pelo rap fui salvado

sem dar pé pros sem futuro, espírito covarde
guardei minha pistola e hoje os tiro é punch line
num país ent-tulado paraíso fiscal
já faz tempo que vivemo terceira guerra mundial

[verso 8: mano axé]
voltei, “pow time”, reflexo ou vibe?
alvo [?], salve [?]
quem vem lá? axé, sh0m-n, chapa!
soldados do apocalipse! (2x)

brota, brota, brota, rua impera, check, cola!
cabeças na forca, pescoço degola
dos doze de mola, na sola dos quilombola
money, money, money, game over, esmola

acelera o motor, miliduque por hora
no retrovisor, sem escapatória
não há culpa doutor, nem ao [?]
se joga, simbora que a vida é escola

do plantio de cactos, pólvora aflora
sem colheita vistosa, milagrosa aurora
sem p-ssar a prova, abomina e ignora
ri e chora, revelação como outrora

quem bebeu do mesmo como, a quem fumou da mesma seda
brasil apocalipse, são paulo al-qaeda
comiam na santa ceia, e sabiam que
dos doze que estavam ali, um ia trair

[?] dá no pinote, ser voraz
pegaste entendimento que na soma ele é mais
ou a seis loucos do lodo, das entranhas surgirás
seja o que deus quiser, fui, paz!

[refrão: nocivo sh0m-n]
a boca só se cala quando o tiro acerta (2x)
escrevendo com sangue, na estrada deserta
a boca só se cala quando o tiro acerta (2x)
rap sem papo torto, só ideia reta…


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