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lirik lagu nocivo shomon – selva de concreto

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[letra de “selva de concreto”, por vietnã, nocivo sh0m-n, helião, np vocal, chico, clara lima e raillow]

[verso 1: vietnã]
percebo o que tá acontecendo
maldade tem de sobra, pra entender
rap é soro pro meu veneno
minha intenção não é machucar, seu deus tá vendo
sociedade: a fauna mais macabra que eu pude presenciar
que pelo pódio qualquer coisa tá valendo
essa é pra quem matou, se não matou
se pá marcou, e vai rodar
são várias voltas grandes no mundo pequeno
quem fala é o caçador, rasgando a dor
preparado pra revidar
mando um salve pros braço
em vida fecho com a matilha
furando concreto no aço
brinquedo não pega na pilha
tirando pele de raposa
que p-ssa por nós pelas gíria
onde todo animal fala
nem todos protege a família
não quem comprava, eu era quem tava vendendo
num é por orgulho e não é pra se envergonhar
foco na causa, domínio do meu terreno
faço escola, traço à risca
e quem não é não vai p-ssar
é a lei da selva, chapa
a insanidade às vezes cruza meu caminho
nota de cem eu nunca vi ninguém rasgar
nego, parece, mas eu nunca tô sozinho
conheço a trilha e sei bem onde vai dar

[ponte – scratches: dj cia & dj big]
na floresta de concreto e aço

[verso 2: nocivo sh0m-n]
ya, ahn
raio laser, é a blazer
na biqueira de cima
plantando ódio na favela
colhendo bomba de hiroshima
perfume de jasmin
é o mal que se aproxima
vocês nasceram com grana
nós nascemos com rima
cantei no calabouço quando escrevendo frases
e o sofrimento que cria, poetas e kamikazes
mundo moderno, só futilidade
espalhando maldade através do iphone
verão no inverno
mudaram o clima do inferno
pm no bote de drone
ouvindo post malone
batendo pique stallone
e se jesus não voltar eles fabricam clone
querem falar de amor
são pedras nessa trilha
se cuide coração, o abraço é uma armadilha
o ódio fez cartilha nessa escola de lágrimas
vingança é como um câncer que se espalha igual magma

[ponte: helião]
mundão perigoso como um alçapão
trago ou sinto a falta de vários irmãos

[verso 3: nocivo sh0m-n]
país do futebol, não consegue educar
quantos vão morrer sem voz se o rap se calar?
orra vagabundo ó, vou te falar
menor que atira é preso, não quem fabrica hk
temos cara de bandido que -ssusta a dona lívia
não quem carrega nave com a coca da bolívia
num rio de solidão
querem um gole de fama
difícil achar amor onde é fácil ir pra cama
governo dá risada enquanto meu sangue derrama
e o craque da quebrada levou 10 no fliperama
o crack na quebrada mais família a suc-mbir
e a modelo do baile hoje parece um zumbi
sou da época de épicos
moonwalk, dread
hoje a pedra faz o gueto parecer the walking dead
criaturas do concreto traz um pino de antraz
a verdade te condena e a loucura te satisfaz

[ponte – scratches: dj cia & dj big]
na floresta de concreto e aço

[verso 4: np vocal]
entre homem simples seus androides vi
digitalizaram ódio, amor, virando óleo de
máquina pra maquinar na indústria de menores zika
maior na condução da boca mais forte da família
o pai morreu na guerra e a mãe na fila do transplante, liga
uma menina se chamava olívia, deixou falando em bernardes
mais vale uma pistola e uma vadia
do que seus paradigma
e a segurança, porra de polícia
foda-se
memo se eu morrer hoje cês vai me ouvir
cantando pro’cês o que o espelho só falou pra mim

[verso 5: helião]
quem não paga o preço
(quer mudar o quê?)
o sistema é cabresto
(me esforço pra ser)
meu coração não é panfleto
(mas entrego a você)
não é questão de branco ou preto
somos reféns da cidade
rua não tem liberdade
uns estão preso à vontade
outros tão livre sem chaves
numa prisão sem ter grades
coisa de mentalidade
escravos da sociedade
vivendo sem novidade
vaidade cresce, tem ninguém pra se importar
a melhor parte de mim é o ódio vai salvar
me resgato, dou esperança a quem tá fraco
que saco, não aguento os mesmos papo
os mesmos erros, os cheiros
os perrequeiros, que bosta
você diz que a rua é escola
qual matéria que mais gosta?
atirar só pelas costa
aprender pedir esmola
prost-tuir menor é moda
(um brinde à derrota)
cornear então tá
minuto de prosa
os moleque sem pistola
dão garrote nas idosa
o que mais me incomoda:
rap não foca
mas eu vou compor trovas
gira o mundo, gira a roda
você mendiga o rico, não sabe o que é somar
seu rosto julga os bico, os dedo é pra apontar
ah vá, helião boca de se lascar
sua mente é o meu parque, vem cá
voltei pra p-ssear (haha)

[verso 6: chico]
selva de concreto
vida longa papo reto
resistência, união, at-tude
vários mente fraca na mentira se ilude
no verso ecoa a voz
fechadão com quem ta com nós
favela é um bom lugar, dizia sabota esteja em paz, em paz
favela é um bom lugar, dizia sabota, ecoa na voz
ecoa na voz (larararara)
resistência, união, at-tude
resistência, união, at-tude
vários mente fraca na mentira se ilude

[verso 7: clara lima]
sistemática da norte
problemático e sem sorte, eu
me juntei com os vagabundo pr-nta pra dar um pinote
pra me libertar dou o máximo do meu potencial
biatch, shut up, look at me now!
a luta e o luto tem um certo parentesco
crise no país carnavalesco, será um pretexto?
expondo a falta de esforço que o nosso sistema é feito
sem cantar frase de efeito
ou que seja pra impôr defeito
eu peito de peito aberto pra que seja feito -ssim
pique martin luther king but
i have dream
que é permanecer cantando
igual febem
eu quero roubar um forte carro esse ano, mano
esforço desumano
como disse meus mano
nós tamo trabalhano
então cê p-ssa o pano
quando cê vê os cano
que nói’ não tá brincando
e quem pensa errado demais acaba se atrapalhando

[verso 8: raillow]
e é o produto externo
e caiu como uma luva
saio daqui, volto daqui e nada muda
e as novinhas cresceu e o tráfico tá na mesma curva
e nós nasceu pra ser artista na rua, mano
por entre as carnes que sentem e o sistema que abusa
pelos mortos que ficaram em claro nas noites turvas
ah, ai moça, se pediu uma, pede duas
vou entregar pu’cê também o mundo junto com a lua
tem produto pra dar, pra vender mas nós usa
a paz ta mente e a segurança, na cintura
cada rua, uma rua, cada carne, cada corpo
e as nuvens vindo alimentando outra ditadura
e eu, e eu eu moro aqui sim senhor!
eu sou daqui sim senhor!
mas, eu não te devo aonde eu vou e nem desculpas
inverteram o padrão, é o produto interno bruto
e palavras curtas pra longos dias de luta
e eu tava cansado de tudo que eu via
garganta secava, outro show que eu fazia
olhares me cercavam uma parte de mim
uma noite pra nós (uma noite pra nós)
madrugada a sós, uma noite de guerra
os amigo armado, a quebrada vazia
nadando em mares violentos
ao lado, sereias, piranhas e iscas
aqui o chão que pisa explode
aqui o que fode, a vida inspira
e o que sobra a vida vende, praças sagram
e as luzes piscam
câmeras olham
e olhares gravam tudo
e ninguém quer ser testemunha e nem confiar na policia

[saída: np vocal]
décadas de primavera e a mãe ainda tá sem notícia, ahn
e a unica certeza é que vai chover de policia lá
décadas de primavera e a mãe ainda tá sem notícia, ahn
e a unica certeza é que vai chover de policia lá


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