lirik lagu nego max – versos pesados
~ interlúdio~
os policiais militares da força tática de apoio ameaçam o rapaz e em seguida o agridem violentamente… dois policiais militares foram flagrados em abordagens abusivas, em um dos casos, pai e filho foram agredidos por um sargento… um pm chega a agredir uma mulher… uma câmera de segurança flagrou um adolescente sendo baleado a queima roupa por policiais… policiais militares descem o bambu em duas mulheres… o pm desce do caro e vai em direção ao garoto de doze anos e dá um tapa… o policial civil, batendo na cara de um menor de treze anos em frente a escola… a policia civil e militar de são paulo mataram desde o inicio do ano 157 pessoas em ocorrências… e a polícia brasileira é a que mais mata no mun~do…
um fardado me enquadro na quadra
pois a quadrada na minha cara
fiquei de cara com esses cara
representante do inimigo com a mente doente
conspirando, matando e aprisionando nossa gente
sei que cê entende, que eu passo por otário
pago seu salário e mesmo assim sou vampirizado
raça do caralho, feito pra tramar, martirizar, regras na minha vida quer ditar
quando sair, o que usar, o que vestir, com quem andar, pra onde ir por onde ir onde curtir quando curtir
que horas ir, e que horas devo voltar
se eu peço um taxi na madruga, to ocupado
se a barca me avista na rua, sou enquadrado
fatos que por todos tem sido ocultados
que o mal impera e que o brilho é ofuscado
“salve max, tamo firmão e vivendo. infelizmente, sabecomoé né, os ómi chegou aqui esculachando a mulecada que tava jogando ping pong na moral, esculachou o bar da tia, deu aquela tapa na cara… mas sabe como é a vida de negão né mano, cé um deles, mas ai vamo levando, é nois… firmão”
morro pelo morro, corre esperto tem que ser
corro pelo certo pra depois eu não ter que correr
sem massagem pra comédia e pra verme que dá mancada
é quebrado na quebrada
é cobrado ca quadrada
cinza, preta, fosca ou metálica
o projétil da holow quando explode sua massa cefálica
fred grugger, jason, serra elétrica o massacre
não compete com a rua na queda de tantos cadáver
não aguento mais ouvir choro de desespero
saber que sua vida vale menos que sua pajero
o dinheiro compra hayabusa e lacoste
abusa da velocidade, bate, racha a cabeça no poste
que adianto cê ostenta? seu brinquedo viro arma, o ocê mesmo veio a se matá
bolso cheio, mas com a alma falida, dinheiro compra tudo?
porque cê não pago sua vida
ilusão, contato, status, contrato, extrato
não vim pra criar tendência, vim pra cumprir incumbência
versos pesados, queimando essa sodoma e gomorra
se não é nois não é ninguém, tamo junto nessa porra
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