lirik lagu lazar – e quê?!
[verso 1]
e quê, e quê, manda foder o gourmet
dica é minha não se vê? cruzo as linhas à crochê
com rimas finto o piqué, endireitava o piquete…
barras ao metro que te rebenta o torniquete
e quê, e quê, não curtes porquê?
poesia e rua só que misturadas pra cd
claro que conheces, diga~me “vocemecê”
não quero é esses queques que ouves no você na tv
mama mia, quem diria
pós natal ninguém avia assim tanta caloria
ninguém imaginaria no meio da pandemia
nasceria um dia o lazar pra dropar toda a magia
ei yo rapaz… como é que ele faz
rima fat grossa tipo barra de alcatraz
tu sabes quе eu sou sou capaz… rima perspicaz
traz a tua frota cuidado é com o grande alеxandre atrás
carro velho chapa nova dois h’s
tua lady ga~ga, com o puto zaza
tudo porque rasga~a se cruza na zaga
bruto tipo ragnar, chama o puto lazar
et vois~lá com classe, tu sabes lá o que eu faço
risco e furo em compassos, sem pasta mas passo
tu tás cá há um pedaço, se eu passo cá dá espaço
olha o estardalhaço que eu faço quando me passo
mas tem calma, não tens de fazer como eu faço
enquanto eu engenho 4 linhas, tu desenhas 4 traços
no recreio eu vou a meio, e tu já vais pro terraço
tuas ideias diarreias, e as minhas em calhamaços
e quê?!
[verso 2]
e quê, e quê, manda foder o gourmet
dica minha não se vê, cruzo as linhas à crochê
com rimas fintava o piqué, endireitava o piquete…
barras ao metro que te rebenta o torniquete
e quê, e quê, foda~se o gourmet
rima rica e rara, fino com $torrada$ no cachê
underground demais, lá no topo ninguém nos vê
a defender a cultura no esgoto, tmnt
em tempo de vírus sei que é foda andar aí
juntei~me a estes bacanos, juram ser covid free
todos manos, jamaicanos, montamos um som pra ti
que curtes o hip~hop que passa lá nas manhãs da tvi
não faço sons desses pra molhar as brasas
nem cozinho sons pra alimentar essas massas
eu alimento a cultura, o que importa é se esta rima é pura e a quantidade de beats que tu amassas
ate te passas, chama lá os teus parças
os que curtem hip~hop e os que até mandam umas barras
vamos voltar às origens, quando o hip~hop ainda era virgem e todas essas vanessas ouviam nas, son
em chavalo sem um ano chumbado amava hip~hop
antes de ser som badalado em baladas de hipnose
cai ao chão, levanta atão, siga, bira, corta, cose
não para o som, tá tão bom, we’re the 40 “oz”
havia troças, turras, se te moçam, esmurras
escapas e safas os teus da melhor forma que possas
“nunca foram das ruas”, dizem essas grandas burras
têm toda a razão as duas, as ruas é que eram nossas
fábrica vazia, tag na parede porque podes
bombinhas no nascente, fuga ao suga corre corre
com eminem, dlm, halloween e sam the kid
então caga em circos ridículos que eu já estudo isto desde o ciclo, filho
e quê?!
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