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lirik lagu korvus – na terrinha

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[verso 1]
mais um dia na terrinha, até o sol já nasce a medo
cada janela uma velhinha, comédia aqui começa cedo
lá vai ela coitadinha, carrega mais um segredo
juntam~se todas na missinha, tricotam mais um enredo
homens cobiçam a vizinha, em casa não há sossego
de um lado a mãe galinha do outro a filha no putedo
uns com o filho na cozinha a ver se o assunto é azedo
andam com os putos na linha e querem me apontar o dedo
passeia o cota sozinho, conta as pedras do passeio
arraial ao domingo mais beatas que um cinzeiro
mais um adormecido com o copo meio cheio
pôs~se a contar as cabras já que não viu um carneiro
habituados ao meio grizo com os bros no recrеio
já que não se passa nada é na galhofa o dia inteiro
sеmpre na boa com respeito só na nossa sem receio
mas passam com o vidro aberto só pa sentirem o cheiro
há sempre um azeiteiro a mudar pa ser aceite
sempre a cantar de gallo porque não passa de azeite
não me leves a peito mas queres falar de respeito?
andas a mirar o l’ucal (local) a ver se alguém te saca o leite
nem para isso tens jeito, afinal o que tens feito?
já paraste pa pensar que talvez é teu o defeito?
eu não creio que consigas mas anseio e faço figas
mas sou alheio a cantigas de quem quer estar onde eu me deito
[refrão]
sejam bem vindos à terrinha onde nada passa e tudo nos consome
cospem no prato todo dia mas depois voltam com fome
trago a verdade á rua para ver se ela não some
tempera a mentira, vê como o povo a come

sejam bem vindos à terrinha onde nada passa e tudo nos consome
cospem no prato todo dia mas depois voltam com fome
trago a verdade á rua para ver se ela não some
tempera a mentira, vê como o povo a come

[verso 2]
paredes aqui tem ouvidos, tem cuidado com os amigos
entre abraços e sorrisos trocadilhos dão sarilhos
reais mantêm~se unidos, estejam ricos estejam lisos
até todos termos filhos a pisar nos nossos trilhos
rapaz tu controla os tiques tás~me a dar vergonha alheia
tudo de olhos em bico vais~te sentir na coreia
dás por ti estarrecido mais enchido que uma alheira
dás o baza pa casa antes que a coisa fique feia
o pescador anda a deriva para poder pitar a ceia
há tanto peixe no mar mas ele não encontra a sereia
senta no balcão do bar e lava os olhos com areia
enche o estômago de tinto e ainda são só onze e meia
enquanto o povo anseia pra que chegue a tua hora
aproveita enquanto podes e põe~te andar daqui pra fora
ou então fica mas restringe~te ao silêncio e ignora
todo o indício que é propício ao vício que só piora
[refrão]
sejam bem vindos à terrinha onde nada passa e tudo nos consome
cospem no prato todo dia mas depois voltam com fome
trago a verdade á rua para ver se ela não some
tempera a mentira, vê como o povo a come

sejam bem vindos à terrinha onde nada passa e tudo nos consome
cospem no prato todo dia mas depois voltam com fome
trago a verdade á rua para ver se ela não some
tempera a mentira, vê como o povo a come

sejam bem vindos à terrinha
onde nada passa e tudo nos consome
cospem no prato todo o dia
mas depois voltam com fome


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