lirik lagu johnny virtus – sicklos
[letra de “sicklos”]
[verso 1]
relaxa com este boost, por mais que entorte as linhas
eu dropo, mas nunca as cruzo
mui n0bres e leais, olha p’ra nós robustos
assim mais ou menos tivemos paz depois de sustos
fluxo é diário, o andamento é como der
muito ou pouco cai~me o guito, mesmo quando te cai a net
eu supero a todo o custo, levo quem eu dou por certo
nos que procuram noticias antes de eu virar manchete (olha só)
não chega p’a dar repouso
sem entender como é que eu não sou rico ao por tudo no bolso
a moral não paga abono
não tira a minha irmã mais nova do sufoco
eu parei no s~xto que é para nem a ver a saltar do nono
se achas hardcore, ainda consigo o dobro
não queres isto calmo como quem tem síndrome de estocolmo
eu ensino~te como trazer dicas, bro, sem bater coro
no meu caminho todo, o topo desce até eu subir de novo
conheço o meu final da história
é tentar acabar o filme do qual ‘tou a ser spoiler
há uma inquietação que fala aos meus sonhos em mandarim
eu não cedo ao fundo do túnel há uma luz dum camarim
somei contas do carma, uma década às cavalitas
começa a pesar o triplo com mulheres tão chavalitas
mandadas para as novidades com outras não resolvidas
e esquecem~se que vidas novas são as próximas antigas
“bye bye blackbird”, dispenso o súbtil
tantas faces minhas que até consigo ser fútil
caguei para o risco de sentirem nisto um repúdio
a minha realidade não é anexo, é o meu prelúdio
quando apareci, deram peso ao nome
e ainda fiz bis com histórias bizarras
mas raramente me deram altura
porque desde a minha que não meço as palavras
[refrão]
foram muitos sicklos, respira porque ainda ‘tou a fazer eco
não evito que eles façam, tantos rodopios debaixo do meu ego
foram muitos sicklos, aguenta porque ainda sou eu a fazer eco
tu aceita, é mais simples, tantos rodopios, rodopios
[verso 2]
quando eu quis ser forte escolhi ser mais franco
mas fez de mim fraco, essa é despesa que ainda banco
a firmeza aos solavancos, tropa, sente o vaivém
são salmonelas do meio, respira essa merda e contém
percebo a pressa de uns em quererem cuspir na origem
é meio sádico, com os pés no chão
ao sentir vertigem antes dum ácido
olha os chavalos, muitos low key a forçar um papi
todos mandados com a mão no peito: “eu sei travar, g”
eu sei quem ‘tá aí, muita falácia
e malta a fugir de si como um hábito
muita farmácia para esconder de outros o rosto apático
e a perspicácia em mentir de leve que não é traumático
o ópio da angústia que vos dopa nessa redoma
com esse amor próprio que a indústria converteu em coma
junta ao teu portfólio esses likes, faz tu a conta
e aproveita, um grande “f~ck you” nessa tromba
nem marados, os meus sons deram p’a thugs
nem p’a me juntar ao teu clube que tá a sentir o meu em clubs
o meu style é bater seco, até encostado eu pinto flirt
broda, fecha~me essa boca com o teu ziper da tshirt
deixa a promo no spam e o que querias ser no morro
eu levo a tua esgrima a sério, guarda só o chapéu do zorro
para o teu cardio chega um feat, comigo nem dá para o torto
não corras, eu não compito, mano, com quem faz por desporto
o que eu rimo é decreto, e no teu rap o que é sinistro
é que o que dizes não se escreve, e escrito faltava~te isto
underrated não se escolhe, distingue o compromisso
não tou submerso, sou acima de tu seres submisso
o que a nossa crise custa é ver no lodo uma algazarra
nem a pagares à bruxa me calcas a carapaça
vim de onde o léxico abusa, mesmo até ser carcaça
enfiei~te a carapuça a mostrar~te o que a cara passa
[refrão]
foram muitos sicklos, respira porque ainda ‘tou a fazer eco
não evito que eles façam, tantos rodopios debaixo do meu ego
foram muitos sicklos, aguenta porque ainda sou eu a fazer eco
tu aceita, é mais simples, tantos rodopios, rodopios
[outro]
(tu aceita, é mais simples, tantos rodopios)
não evito que eles façam, tantos rodopios debaixo do meu ego
foram muitos sicklos, aguenta porque ainda sou eu a fazer eco
tu aceita, é mais simples, tantos rodopios, rodopios
(tu aceita, é mais simples, tantos rodopios)
(não evito que eles façam, tantos rodopios, rodopios)
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