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lirik lagu isis hembe – o dharma do rimador

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[letra de “o dharma do rimador”]

[verso 1]
o lado criativo tá anulado, inativo
granulado no passivo de uma alma ensonada
sei que nem sou nada, minha vida é mencionada…
entre aqueles que a preguiça jamais foi dimensionada
está linda madrugada, mas a vinda da jornada
não me blinda nem me brinda com o fim da
amargurada sensação de que nada faz sentido
e se nada é garantido porque raios me querem fora
da cama ? preferem quem explora dramas
tiram~me os lençóis, ferem~me com o sol na cara
e nem saber quem eu sou
querem~me ajoelhado a implorar para quеm roubou
a minha liberdade e quеr me transformar em um robô!!
querem pôr cocaína na minha veia poética
que eu perca a visão profética
em nome de uma etiqueta
de mãos atadas lutando por espaço na sarjeta
na amnésia completa dos códigos desse planeta
se o mundo veio do verbo, respeitem esses poetas
que tentam trazer a voz de eloim em suas canetas
que fazem das suas cabeças uma espécie de lamparinas
pra parir nas esquinas uma fênix a cada cinza
para que a revolução não venha de um viveiro de armas
tem de haver quem se predisponha a viver o dharma
avivar as almas, desativar o drama
que trama pro nosso olhar ‘tar a gravitar a lama
~ eles querem que a malta só se importe com comida
com a vida já consumada antes de ser consumida
d’arma apontada pra nossa imagem refletida
nas águas da realidade que afoga as nossas vidas
já não tenho escolhas, mergulho na anima mundis
invisto na auto~recolha na fé de algo fecunde
mas ao olhar p’ra o espelho me vejo meio confuso
nele vejo refletido o rosto daqueles que acuso
~ nah, eu me recuso. não sou meu recluso
me abduzo da responsabilidade do auto ~ abuso
a verdade é como o epicteto a expor
que na verdade eu não passo de arquiteto da dor
e o medo que asfixia me esfole
vem de como um gajo guia a dicotomia do controle
em pleno dilúvio à deriva na caravela
um destino dúbio se revela para tela
como um homem negro com uma herança que para vê~la
e para tê~la, tenho de matar quem me separa dela
(pow) tiro, mato, tiro o manto
e ao ver o rosto nem posso fugir do espanto
sou eu em plena expressão do ying e yang
a vermelho os versos como se fosse carl jung
já não miro na queda, me sinto como hambaté bá
e o silêncio me eleva ao flow de miriam makeba
finalmente a resistência que havia é abatida
sou meu próprio verso e a vida é a batida
eu e o universo num casamento alquímico
duas as vontades unidas num passo do mesmo ritmo
morro pra que o meu texto cunhe que o lírico
é quem faz com que a rima testemunhe o espírito
o estado de graça é que vai te levar ao ikigai
isso equivale dizer que o ser é que vale


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