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lirik lagu fabio brazza – pindorama

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[verso 1]
ta vendo a maldade do branco
ta vendo o chicote que estrala
ta vendo o batuque do banto
e o canto que vem da senzala
um povo que já sofreu tanto
e ainda -ssim não se abala
portanto eu já te garanto amigo
não tem opressão que lhe cala
a reza e a fé no seu santo
o jeito que a gente fala
de fora até causa espanto
no entanto seguimos que nem mestre-sala
eu caio, mas eu me levanto
a arte é a prova de bala
é parte do nosso encanto
não tem um país que se iguala

[refrão]
nem tudo que é do brasil é daqui do brasil, nega
mas tudo o que é do brasil não se pode o brasil negar

[verso 2]
e o samba que é da bahia não veio de lá, de lá
e antes de ter português já tinha guarani, aqui
e esse brasil que a gente hoje chama de lar, de lar
nem é -ssim que se chama
antes era pindorama tupi
nem é -ssim que se chama
antes era pindorama tupi

[verso 3]
esse batuque que a gente rebola vem lá de angola de congo, cabinda e cambondo
preto quilombola bole feito mola se embala na ginga do jongo
não tem ginga dura, swinga a cintura, é nosso coringa é mandinga pura
seu santo é forte que nem pinga pura e cura o que nem a seringa cura
não posso negar eu sou brasileiro eu sou o tambor do terreiro
mas também sou o grito dor que ecoou pelo cativeiro
não posso negar meu roteiro, será que um dia a gente vai pagar
por todo pecado do nosso p-ssado que não se pode apagar, jamais!
e desde a cultivo de cana que o preto ainda vai em cana
mas a mão tirana e toda desgraça vai virar fumaça na raça da raça africana
não se pode negar o p-ssado hostil, mas podemos mudar o presente
vamo brasil, quebra o quadril, mas quebra de vez a corrente

[refrão]
nem tudo que é do brasil é daqui do brasil, nega
mas tudo que é do brasil não se pode o brasil negar

[verso 4]
é preciso sabe de onde a gente veio
pra saber pra onde é que vai, pra saber como é que tá
mãe lusitana e africana meio a meio, mas também bebi no seio
da madre tupinambá
filho b-st-rdo sem direito a orfanato
vi o capitão do mato matar mulato na marra
estupefato com tanto -ss-ssinato
a favela é só o retrato de um mal que não desgarra
e o candidato no mandato faz contrato
praticando estelionato numa audácia tão bizarra
mais uma vez é o povo que paga o pato
lava mão e lava jato e o país vira uma farra
um triste fato, quem dera fosse boato
porém esse é o relato que a realidade a narra
e o nossa gente aprende com o desacato
da um jeito faz um gato e arranja uma gambiarra
ou eu combato esse mal de imediato
ou também como no prato dessa mesma algazarra
pra ser sensato eu sou brasileiro nato
e não vou deixar barato essa mão que nos amarra


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