lirik lagu emicida – que se faz
já andei, nas estradas da vida, perdido, não me encontrei, me cansei
conheci as pessoas que nunca imaginei, e parei, de andar procurando o que nunca encontrei
que se faz da vida …
[refrão]
que se faz da vida
não é por status, não é pela fama
que se faz da vida
a real tá nos fatos, nem é pelas damas
que se faz da vida
pisando nos ratos, dano que a rua clama
que se faz da vida
e aconteça o que acontecer nunca volte sem a grana
[base mc]
to na missão, liga a fita negão, emicida ligou, base mc chegou pra função, vixe
satisfação, de colar, pra somar, viajar, vou cantar liberdade pra alma
porque veneno tio, não é fácil eu sei, vi nos becos, vielas das quebras onde p-ssei
agradeço a deus e ao som, me mantendo sempre firmão, na neurose do gueto irmão, é embaçado, minha mente a milhão
vou, por onde brilha a lua me guia na madrugada fria, proteção divina, minha trilha, (estrela áfrica !)
indentidade, busque, encontre a sua saga, viagem de retorno à sua raiz (terra amada)
mas vale sua família, seus valores, suas lágrimas de emoção, após conquista suada, de coração
amor, rima, jornada pra nóis, por nóis, é nóis quebrada
[refrão]
que se faz da vida
não é por status, não é pela fama
que se faz da vida
a real tá nos fatos, nem é pelas damas
que se faz da vida
pisando nos ratos, dano que a rua clama
que se faz da vida
e aconteça o que acontecer nunca volte sem a grana
[emicida]
sem fazer preza, nem social, meu bem tá aqui sendo ninguém, vai ser melhor no final
p-sso lotado e batido, som como a ‘tribo, rosto de raiva, e o dom de fazer inimigo
isso é diário, maldição de visionário, tenho uma caixa de sapato com dez vezes seu salário, morô ?
certo pelo certo, corre quase toda noite, levo no cachê o que os brancos lucrou no açoite
crescer onde eu cresci, fundamental, não importa o ramo que “cê” tá, se para sempre no policial
e os moleques de lá, quer ser ladrão, porque os caras do rap lá, é tudo sem dinheiro e reclamão
dos pretos da ‘mãe não, vai vendo, deixa os bico grita que são, nóis tá ocupado sendo
onde ódio vende como ópio, sumi de moto, e os paquitão achando que eu vim aqui pra tirar foto
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