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lirik lagu dillaz – tou maluco

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[verso 1]
eu ‘tou maluco, já há uns largos meses que eu sinto isto
alucino de fino e ainda fico mal visto
o people vai-se apercebendo, eu apercebo-me também
à raiva dentro de mim, eu não quero o mal a ninguém
e a partir da meia noite a cota diz que estou esquisito
que ando agitado e que do nada solto gritos
na hora da refeição eu não pito
nas horas mais relaxadas, com coisas parvas me irrito
diariamente eu digo coisas anormais
o meu corpo ganha formas que não são habituais
ando exaltado demais, vejo coisas irreais
crises diárias e as mais fortes são semanais
e não, consigo ter a noção, daquilo que faço em vão
falam comigo e não tenho reação
primeira e única parceira sempre foi a confusão, desilude
desde puto que não controla a pulsação
rotação, tudo gira à minha volta em vão
sou esquizofrénico, tudo me provoca irritação
não sei se é nervosismo ou obsessão
mas há tempos que mando o dobro do fumo p’ó pulmão
a minha ejaculação, agora é precoce
se ela se senta e movimenta eu digo “espera um coche”
vem com a macintosh, para tentar fazer o formato
eu ‘tou maluco e não quero ir para laboratório tipo rato
sou bacano, pacato, não crio aparatos
mas vou para o júlio de matos à pala dos boatos

[refrão]
(eu ‘tou maluco)
sinto-me um rapaz contagioso
(eu ‘tou maluco)
não controlo o meu sistema nervoso
eu ‘tou maluco, ‘tou maluco, eu ‘tou louco
o muito sabe-me a pouco
e o que me guia é apenas um grito rouco

(eu ‘tou maluco)
sinto-me um rapaz contagioso
(eu ‘tou maluco)
não controlo o meu sistema nervoso
eu ‘tou maluco, ‘tou maluco, eu ‘tou louco
o muito sabe-me a pouco
e o que me guia é apenas um grito rouco

[verso 2]
reza ao são pedro ou ao santo antónio, dillaz um demónio
um puto enfurecido, renascido manicómio
fazendo a minha lei, no meu pequeno mundo
sócios rimam numa hora o que eu rimo num segundo
eu ‘tou maluco boy, vou p’ra plutão, ninguém me vê
preparar o foguetão, descozer-me p’ra um e.t
a minha sina não se lê, nem com sacrifício
dizem que dillaz é doido demais para estar num hospício
hip-hop é o meu vício, isso já é normal
não me venhas com preservas que eu prefiro ao natural
o meu estado é anormal
já dizia o doutor que a doença matava mas que não causava dor
pelo contrário, ardor, esse só me queima o peito
eu tenho a cama no teto, sou boneco com defeito
eu carrego preconceito e eu nunca fui -ssim
não sou sincero ‘prós outros eu nem sequer sou p’ra mim
durante o dia trancado, à noite eu escondo o segredo
eu tenho o anjo na direita e o diabo no esquerdo
eu tenho medo, diz-me se para isto há cura
‘tou rogado, pragado, o meu feitiço perdura
aquele que me atura sabe o que tem que aturar
constrangidos, os amigos já me chamam bipolar
sinto-me a bitar, morrer, bater a bota
vejo-me a bazar, p-ssar por outra porta
por fim vou descansar mo boy, mas não importa
p’ra maluco, sou maluco e meio boy toma nota

[refrão]
(eu ‘tou maluco)
sinto-me um rapaz contagioso
(eu ‘tou maluco)
não controlo o meu sistema nervoso
eu ‘tou maluco, ‘tou maluco, eu ‘tou louco
o muito sabe-me a pouco
e o que me guia é apenas um grito rouco

(eu ‘tou maluco)
sinto-me um rapaz contagioso
(eu ‘tou maluco)
não controlo o meu sistema nervoso
eu ‘tou maluco, ‘tou maluco, eu ‘tou louco
o muito sabe-me a pouco
e o que me guia é apenas um grito rouco


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