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lirik lagu as margens – cicatrizes

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[verso 1: will]
ninguém nasce racista, preconceito é coisa aprendida
eu vivo isso intensamente no meu dia a dia
constante agonia, patifaria
a guerra invisível que condena a melanina
e nessa folia, nos chamam de macaco
dizem que é brincadeira e continua tudo camuflado
fardo pesado, gotas de desespero
eu não sou racista mas minha filha não namora preto
esse é o texto, de um pai sem valor
família tradicional, que a igreja criou
e nesse filme de terror, temente, clemente ao mal
eles fingem que existe, igualdade racial
eu chego a p-ssar mal, diante da hipocrisia
me diz qual é a cor, que domina o setor da faxina?
pro negro é adrenalina apenas caminhar na praia
onde arrastos acontecem, e uma cor é m-ssacrada
e a moça arrastada, morta pela policia
seu nome é cláudia e você não foi esquecida
o estado autoriza o extermínio do meu povo
as margens não se cala, viemos pra botar fogo
cansei de viver com pouco eu construí esse país
nem todo reparo histórico, apaga a cicatriz
eu já me fiz infeliz, iludido pela mídia
seu cabelo é muito crespo, porque cê não alisa?
é um vírus que contamina a menina lá na escola
nem faz mal você ser negra, sua beleza é exótica
eles dizem não as cotas, argumentam de forma hostil
a nossa única chance é ficar longe do fuzil
eu vejo morte lá no rio, em floripa e cuiabá
sangue pelo brasil e muita mãe a chorar
parar de lutar, jamais, veja o cotidiano
genocídio organizado, mais que um simples plano

[refrão: bruna lima & will]
cicatrizes, machucam nosso peito
o sangue dos quilombos derramado nos guetos
cicatrizes, marcas de uma tortura
capitão do mato, hoje anda de viatura
cicatrizes, machucam nosso peito
o sangue dos quilombos derramado nos guetos
cicatrizes, marcas de uma tortura
capitão do mato, hoje anda de viatura

[verso 2: insano]
novela de escravo, os preto apodrece
mas quando o rei é negro, eles os embranquecem
bato na mesma tecla até arrebentar o teclado
eles falam que é vitimismo porque querem os pretos calados
já era, as panteras negras tão com ódio
com sede de justiça pr-ntas pra chegar ao pódio
a cada doméstica guerreira
que atura patroa p-ssando o dedo nos móveis pra encontrar poeira
cada sapo engolido, cada piadinha
quando teve seu nome, confundido com negrinha
quando fugiu do -ssédio, do patrão vagabundo
a cada chorou escondido no quartinho dos fundos
a cada homem forjado, muitos da minha gente
ficam trancados, mesmo, sendo inocentes
miolo de pão é absorvente, as costas é seu açoite
almoço é gororoba onde rato p-ssou a noite
maioria, pele escura, abandonada a vida é dura
correndo da viatura, escondendo gramas da dura
os de peita laranja, recolhendo lixo
morador de rua, que é tratado igual bicho
a cada mãe solteira, ofendida sem esperança
se sujeita a humilhação, por sua criança
todo homem que teve macaco por adjetivo
e sabe que o apartheid permanece mais que vivo
eu vivo isso, você também
caçado e julgado por pessoas que se dizem de bem
a cada negão morto, só soma mais um homicídio
a nossa união, evitará o genocídio
brasileiro, racista, não tem nada em mente
todos nós temos sangue de, afrodescendentes
a cada erro, a cada caso isolado
morre um preto no brasil -ss-ssinado

[refrão: bruna lima & will]
cicatrizes, machucam nosso peito
o sangue dos quilombos derramado nos guetos
cicatrizes, marcas de uma tortura
capitão do mato, hoje anda de viatura
cicatrizes, machucam nosso peito
o sangue dos quilombos derramado nos guetos
cicatrizes, marcas de uma tortura
capitão do mato, hoje anda de viatura


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