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lirik lagu a.d.n. (prt) – nómada

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[letra de “nómada”]

[intro]
i can’t pretend that whatever i’m looking for
i’ll find by going home
i have no home

[verso 1]
afilhado de três terras, não sou filho de nenhuma
lisboa, barreiro e moita, se tivesse de ‘scolher uma
bloqueava um bocado, não saberia o que dizer
porque no fundo, como é que hei de saber?
foi em lisboa que eu nasci, daí ser opção
mas durante outros 10 anos mal lá pisei o chão
mal fui naquele galeão para o outro lado do rio
mal passei aquelas pontes, em lisboa ninguém me viu
depois do nada não é quе tudo mudou
“vais pr’o colégio militar” o meu pai ordenou
fiquei com a vida dividida, dormia lá à sеmana
nem metade das noites dormia na minha cama
fiz lá muitos irmãos, não mudava isso por nada
mas na margem perdi a vida que tinha já criada
uma vida abandonada, um outro daniel
um universo paralelo que só existe no papel

[refrão]
homem sem terra, homem sem casa
nómada triste sem ter onde chamar lar
de cada sítio em que vive a certo ponto baza
ó, mas esperemos que um dia possa descansar
[verso 2]
a seguir vem o barreiro, onde fui registado
oficialmente sou barreirense, mas não parece apropriado
só lá vivi os primeiros dois, depois me mudei
só que até aos meus dez anos numa escola lá andei
o minerva (dani takeshi), tantas memórias boas
mas bazei e perdi ligação com tantas pessoas
sem redes sociais fez~me perder o contacto
perder as amizades, um triste facto
no barreirense foi praticamente igual
joguei lá nove anos, mas agora sou espectral
um fantasma, uma memória ignorada
aquelas memórias boas das partidas jogadas
tenho pena de deixar o basket p’ra trás
mas o futuro chamou por mim e tive de lhe dar gás
perdi as ligações à zona que me viu crescer
mais uma terra, uma cidade, a que não consigo pertencer

[refrão]
homem sem terra, homem sem casa
nómada triste sem ter onde chamar lar
de cada sítio em que vive a certo ponto baza
ó, mas esperemos que um dia possa descansar

[verso 3]
por fim tenho a moita, mudei~me p’ra lá pequenino
mas nunca lá andei na escola por isso ‘tava sozinho
só tinha o vizinho, mas o gonçalo também cresceu
diferenças tornam~se grandes e a amizade esmoreceu
não vivia no centro e raramente lá ia
pessoas da minha idade nenhuma conhecia
parece uma infância fria, mas eu cá adorava
durante imenso tempo um puto nem notava
nisto tudo, não me fazia diferença
mas ao crescer a situação foi ficando mais tensa
só ‘tava em casa dois dias sem ter o que fazer
gastava esse tempo em séries, com medo de ir conhecer
outras pessoas, sou introvertido demais
assim ficava só em casa com o irmão e com os pais
por isso nenhuma é a opção certa destas três
e agora vim p’ro pinhal novo, mudei~me outra vez
[refrão]
homem sem terra, homem sem casa
nómada triste sem ter onde chamar lar
de cada sítio em que vive a certo ponto baza
ó, mas esperemos que um dia possa descansar
homem sem terra, homem sem casa
nómada triste sem ter onde chamar lar
de cada sítio em que vive a certo ponto baza
ó, mas esperemos que um dia possa descansar


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