lirik lagu zig grizz - carreira pt. i
[instrumental: dr dre – plan d]
[verso 1: beer]
o rap é minha carreira
zg não fala asneira
carreira os boy nem sabe o que é
os mano engata até a marcha ré
carreira não é o pó branco
que estimula mendigo dormir no banco de um barranco te arranco no tranco
visto meu manto
sem tirar minha mente do foco
zg lá em marrocos
quem dera
se pensar -ssim já era
acaba na miséria
tentando respirar
não consegue
morre
liga pra fazer os corre
se acabou na cor da paz
cor branca fode com um bom rapaz
que sepa tinha um futuro
agora não tem mas acabou duro
nariz não é só um furo
nariz respira ar puro
neguim que pula o muro
de um jow que trampo duro
ralou no palco
take the head off the drugs b-tch
isso não te torna mais rich
e os neguim tão fudido
com o nariz corroído
nesse sistema corrompido
então governo o que me diz?
ta com a pedra no cachimbo e o pó no nariz
uh hahaha coca eu sei que mata
[refrão]
carreira, vivi a vida inteira entre o pó e a poeira
poeira da carreira, zg não fala asneira
tomou tombo na barreira, vacilou tomou rasteira
[verso 2: teygous]
a minha frente, uma estrada estranha
mas que tem as manha
me diga quem que faz, quem que ganha
que se arrebentou, trampou zerou, abandonou é só goró
empresário é só o pó
e a narina já tá só
o corpo já se alimenta que nem carro gasolina
propina recebe uma turbina, fica esperto, olho aberto com outro toxina
maletas e carreiras
canetas e biqueiras
já fazem parte do cotidiano
e já foram tantos manos
tentam encobrir com planos, panos
to por fora desses danos
a chacina é certeza de que alguém erro
cocaína é uma igreja gringa de le chereau
então, prefiro sim, rimar a noite inteiro com zig grizz
do que a pedra no cachimbo e a poeira no nariz
a resposta está debaixo do mesmo
a única que muda a carreira é o contexto
sujeito minha carreira é diferenciada
tô longe de lapada, de facada
tô longe de ser a piada da vez
de longe uma risada outra vez
palhaços de nariz branco e olho vermelho
mancando fora do circo
paga mico e eu não me intrigo
vai ficando louco e já recebe o troco
mentira se vira e virá irá
seja franco e “guenta” o tranco
sp facial brasília capital
washington d.c casa branca
quem manca esquece quem que banca vagabundo
[refrão]
[verso 3: lev]
minha carreira, lutando contra o pó
ultrap-ssando barreiras no exército de um homem só
na primeira vez é bom mas só decai para pior
vida frustrada, afunda a napa e abotoa o paletó
papo de filha da puta mete faca nas costas
você fica ofendido se xingo seu ídolo bosta
meus raps são profundos, que nem o mar da costa
se você faz melhor, se apresente e me mostra
avisto um maluco colando lá na quebrada
em busca da euforia, não tem fim essa estrada
o vício é uma tranca e a chave ja ta guardada
dentro da sua mente, enquanto seu cérebro estraga
deve ser a cocaína entrando no seu sistema
onde cada neurônio, lentamente queima
te deixa elétrico mas acaba com a mente lenta
troca tudo pela droga, de valor até merenda
eu quero que tenha paz, mas manter a lealdade
porque o mundo não é balança, não existe igualdade
mesmo com boas ações, há sempre falsidade
vamo queima a madeira pra acabar toda maldade?
[refrão]
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