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lirik lagu yo:cliché - raps e filmes (a preto e branco)

[verso 1]
j’ai commencé écouter du rap avec bruno et didier
sagespectro, megadraive, vosso boy yo:cliché
são barras, são chapas, é muita tinta na tela
e quando cai a noite então começa a novela
no plano geral, tu ‘tás perdido no decor
o que dizias ontem e hoje, boy, já não faz raccord
revê esse guião, nem as tuas falas sabes de cor
eu guardo rhymesh~t que abala com sangue, lágrimas, suor
yeah, baseado em factos e alguma ficção
saturado da vossa saturação
é muito efeito, efeito e cor só para causar sensação
e esse rap de tuta e meia não dá meia tesão
yeah, nem sequer é foda, nem sequer é moda
nem sequer a brincar, mano, tu entras nessa roda
dou o toque ao kristo a ver quem o mister convoca
agora vais p’o meio e nem sequer tocas na bola (siga)

[refrão]
é que isto são raps e filmes a preto e branco, mano
a cor que eu trago é só o vermelho do sangue, mano
sin city, eu topo o mundo do meu canto
e o que eu miro na objectiva, eu disparo no mic, son
é que isto são raps e filmes a preto e branco, mano
a cor que eu trago é só o vermelho do sangue, mano
sin city, eu topo o mundo do meu canto
e o que eu miro na objectiva, eu disparo no mic
[verso 2]
yeah, tudo o que eu filmo é raw
pego no mic e pow
o que tens na cabeça não é rap, é cócó
a mandar pinta de outlaw
a falar de pilim e da bongó
é, dá logo para ver que és um ganda tótó
todos diferentes, todos iguais
se calhar continuam a haver uns quantos bacanos a mais
são figuras com estilo mas sem figuras de estilo
e pela tua pupila, eu vejo que nem dás para pupilo, yeah
conheço manos que deixaram a escola cedo p’a ‘tarem na rua até mais tarde
mas vida louca não dorme e hoje eles estão bem cansados
agarrados a uma rotina que ninguém escapa
tenho visto muito herói que já perdeu a capa
aqui neste pátio as cantigas são diferentes
prega~se pela verdade, rima~se com unhas e dentes
não tens mão p’a caneta nem olho para objectiva
lamento informar, não tens alma p’a poesia

[refrão]
é que isto são raps e filmes a preto e branco, mano
a cor que eu trago é só o vermelho do sangue, mano
sin city, eu topo o mundo do meu canto
e o que eu miro na objectiva, eu disparo no mic, son
é que isto são raps e filmes a preto e branco, mano
a cor que eu trago é só o vermelho do sangue, mano
sin city, eu topo o mundo do meu canto
e o que eu miro na objectiva, eu disparo no mic
[verso 3]
é que eu só quero passar a minha visão
cada um faz a sua revolução
uns raps e uns beats, uns movie à kassowitz
e p’a não haver confusão, mantém a linguagem das streets
pas du temps pour le regrets
um gajo só filma a verité, um gajo só cospe o r.a.p
é que é chapa atrás de chapa a apanhar o que ninguém vê
vou pintar tipo o monet, o mundo em degradé
topa, topa, topa, topa que neste movie todo o plano é estudado (ação)
se não ‘tás em cena, então é casting chumbado (corta)
muito figurante a querer o papel princ~p~l
ou fazes pela a arte ou p’a ‘tar no telejornal
porque os anos vão compridos, mas vontade a me’ma
rappar ou filmar, isso nunca foi dilema
me’mo fora do radar vou fazendo a minha cena
‘tou preso no rap e nem tenho pena

[outro]
é que isto são raps e filmes a preto e branco
a cor que eu trago é só o vermelho do sangue
é que isto são raps e filmes a preto e branco, mano
a cor que eu trago é só o vermelho do sangue, mano
sin city, eu topo o mundo do meu canto
e o que eu miro na objectiva, eu disparo no mic
é que isto são raps e filmes a preto e branco, mano
a cor que eu trago é só o vermelho do sangue, mano
sin city, eu topo o mundo do meu canto
(topo o mundo do meu canto)
sin city, eu topo o mundo do meu canto
topo o mundo do meu canto
e o que eu miro na objectiva
e o que eu miro na objectiva
e o que eu miro na objectiva
e o que eu miro na objectiva, eu disparo no mic, mano

- lirik lagu yocliche

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