lirik lagu weis - natural
[verso 1 – weis]
tropeço no destino, com vinho sou socorrido
não caminho no “caminho da vida”, eu fui corrido
eu fui comido pelas bestas. simetria diferencia
qualquer ponto menos (os) 9 meses dentro da barriga
o contrário carpe diem. alegrias querias cá;
falo do porquê da estadia não de como o dia está
descreve me utopia já que o inverso é o quinto império
e convence-te que o futuro disto é uma intempérie
e eu sentado velho a ver o cosmo
a pensar na origem e numa aragem o pensamento foge
do dever – aposta nesse monstro que não mostras
agora gostas de viver ou viver o que gostas?
tira notas, estuda a história que não se repete
erros renovam-se e a natureza teme e treme
intermitente o tempo da volta do solo ao sol
porque paragens são viagens levadas ao colo
sociedade adulterada reza a deuses do p-ssado
-adoptam a natureza- nasce bebe adaptado
ligado à incubadora. e em cuba a dora explora
‘ca chuva mora na tristeza de quem chora
“a terra gira o ecosistema roda….”
eu não me encaixo. c’animais, são canibais por um foda
“segue moda!” fico fora, não adianta isso no fim
depois da morte somos iguais, difere a campa e o jardim
até la danço com o meu vinho, aceito o destino desistindo
da força da fraca voz que me fez existir
mudou o que faz de ti normal
aceita o mundo que diz “ser de plástico é natural”
um dialogo que virou um dia ligo
um pai que é explorado um filho que é esquecido
num lado: gritos, sufocos, tempestades em copos de agua
que não matam a sede de outros nem afogam magoas
[verso 2 – virus]
o mar luta pra levar a raquel da costa
o sol quer entrar e p-ssar a crosta da pele
o conhecimento quer o voto de volta
mas toda a gente devota gora vota em mel
pelos pássaros que não chegaram ao destino
a merda ao intestino
ao soldado que ganhou a guerra desistindo
existindo sorte vais resistindo, que forte
mas celestino, quanto tempo tens insistido no dote?
cagas, mas dodot tem prazo, tu
se não encaras o problema de frente é porque lhe dás o cu
b-sso como um traço na vista
objetivo um maço e poupa no bagaço
para comprar a revista (é um grande p-sso!)
tens de rejeitar a crença de um deus
a presa também quis voltar à familia mas ficou presa, adeus!
nasce cruel por natureza. todos…
ou seja, se queres tudo para ti
o que é que vai sobrar para os outros?
[refrão]
o teu fado guardado num frasco laboral
o teu tempo parado no meio do temporal
não negues o mau olhado que vais ser tu atura-lo
um falhado ou um caminho natural ?
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