lirik lagu tribo da periferia - poesia de ladrão
190 discado e a rádio patrulha vem a mil
de blazer quatro portas, com quatro cu e uma pá de fuzil
chapéu de boy é marreta, cadeia pra pobre hotel de luxo
acerto de contas com milícia é mato, bandido, policia é luto
a poesia é de ladrão e a at-tude é de bagdá
sou descendente de osama e meu grito de guerra é vasco
vejo a roca, vejo o choque, vejo o bope
vejo a rota sempre comum em grupo
porque sozinho aqui é corta ou morta
bagulhos foge e morro no olho, bicudo na bunda, tapa na nuca
a policia é impetuosa, -ss-ssina e infortuna
seja em pl-n-ltina, df (ou em uberaba, mg)
sempre vai ter uma rota 66 igual aquela lá de sp
que fuzila, extermina, decapita, deporta, decepa
que picota, mutila, estrangula e dilacera
cometem chacina desacata a malandragem
ai seus tanga eu sou porta voz é da bandidagem
pdm minha quebrada rap gangster meu oficio
ananias, look do dj lá da tribo
responsa no bagulho matador de noia dos sim
mais intacto, destemido pros policia mais não enigmático
os atentado prisões incendiados, agentes metralhados
rebeliões nas penitencias e nos presídios (corações machucados)
sangue jorra na guia, corpos boiam no rio
rotina na cabeça e soldadescas do brasil
escravo cato, os robozinho, os cabeça de lata
que por medalhas avista o alvo engatilha, aperta o gatilho e mata
policia de minas são fulminantes fantoches, carrascos
arrogantes, covardes, subalternos, farrapos
puxa minha capa e meu b.o um desporte ilegal
a roupa larga o desacato faz o policia p-ssa mal
essa é a poesia de ladrão e eu carrego o estilo gangster
só deixo de cantar quando a tampa do meu caixão se fechar
o ladrão que esta na poesia que eu sou
vai representar a babilônia que eu tô
pr-nto pra sem lei, tamo pr-nto, tamo pr-nto, tamo pr-nto
pr-nto pra sem lei, tamo pr-nto, tamo pr-nto, tamo pr-nto
pr-nto pra sem lei
o ladrão que esta na poesia que eu sou
vai representar a babilônia que eu tô
pr-nto pra sem lei, tamo pr-nto, tamo pr-nto, tamo pr-nto
pr-nto pra sem lei, tamo pr-nto, tamo pr-nto, tamo pr-nto
pr-nto pra sem lei
minha poesia, minha rua, meu cabeção
minha fuga que brilha mais que revolver nos olhos
malandro que acorda sonhando, viajando
eu vim da quebra aba reta onde potoca que picota esfarela (já era)
vai adivinhar nada aqui nem mãe dina malabi
se começou pagar pra vê ate o fim colocou fogo
e pra pipoca explodir, porque dinheiro faz dinheiro
deus quiser to no meio só de mizuno e astra ret fei
pivete chega mó semblante frio tudo aqui
marca ai ninguém viu na lua cheia lobisomem subiu
foi quando os homem sumiu (sumiu)
respeito aqui vem de cela que serve pra cada quebra
é muita pilha e quem vai se servir
depois liga robozin, sem proceder ninguém procede aqui
pl-n-lta city mó prazer vamo ai no mocozin
ali liga firma -ssim, tudo certo vamo ai
o ladrão que esta na poesia que eu sou
vai representar a babilônia que eu tô
pr-nto pra sem lei, tamo pr-nto, tamo pr-nto, tamo pr-nto
pr-nto pra sem lei, tamo pr-nto, tamo pr-nto, tamo pr-nto
pr-nto pra sem lei
o ladrão que esta na poesia que eu sou
vai representar a babilônia que eu tô
pr-nto pra sem lei, tamo pr-nto, tamo pr-nto, tamo pr-nto
pr-nto pra sem lei, tamo pr-nto, tamo pr-nto, tamo pr-nto
pr-nto pra sem lei
bem maior que seu ódio, eu sou do tipo mermo que cê vê
start o som começou quem ta pra isqueiro acender
se aqui ta gold, anti-bronze, prata pra quem cê que ser
admira ai que a cl-sse que cê quis nunca vou pertencer
do beco escuro que sou vi que a pl-n-lta ta -ssim
aonde espuma mata flor num é poesia pra mim
novidade é, nova versão ku klux klan
se o proceder ta pra nóis decepção pros rotan
eu que não vou dar de bandeja, meu dinheiro pro bope
é lua cheia no entoque o cana não sabe onde eu to
não vou atuar na mesma cena que policia estrelou
fica pra próxima o sorriso hoje meu time ganhou
medo de que? há, porque já to pr-nto pra sem lei
mas não tem vez pra rotan onde maloqueiro é rei
fumaçou, absolut com red é nóis as mina, os moleque
morrer só depois, traz mais campari pra dois
que mais de mil ta por mim, e se os boneco subir (tamo ai) no radim
canto pro gueto sorrir, voluntario pra missão
pra ver burguês aplaudir a poesia de ladrão
at-tude aqui é aço não vim combater de graça
de pl-n-lta a uberaba tipo a mesma quebrada
e num da nada, e num da nada
o ladrão que esta na poesia que eu sou
vai representar a babilônia que eu tô
pr-nto pra sem lei, tamo pr-nto, tamo pr-nto, tamo pr-nto
pr-nto pra sem lei, tamo pr-nto, tamo pr-nto, tamo pr-nto
pr-nto pra sem lei
o ladrão que esta na poesia que eu sou
vai representar a babilônia que eu tô
pr-nto pra sem lei, tamo pr-nto, tamo pr-nto, tamo pr-nto
pr-nto pra sem lei, tamo pr-nto, tamo pr-nto, tamo pr-nto
pr-nto pra sem lei
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