lirik lagu thais aguiar - loucuras e transtornos
[thaís aguiar]
eu vim pra fazer fluir
vai saber, quem me dera
lembrei da nossa conversa
peço que escreva pra mim
mas eu começo -ssim
contando de onde vim
meu parceiro eu me lembro
bem daquele momento
eu andando no centro
foi encontro certeiro
pois mesmo em pensamento
eu já te chamava pra vim
sei que você ouviu
campainha era o nosso -ssovio
quem não vinha foi
também quem não viu
se a conversa é secreta
então fecha a janela
é melhor não dar guela
esse b.o. é só dela
e eles preferem -ssim
e aí tio, quem viu, viu
a violência vem de casa
e mata várias no brasil
que louco!
chegou de madruga bem louco
loucura traz vários transtornos
memórias que trago aos poucos
tá louco!
duras palavras ferem feito um soco
um copo a mais e o herói virou um monstro
muda seu jeito, muda até seu rosto
foi uma dura caminhada
ele não me conta nada
sentimento que se guarda
é uma bomba já armada
tem ferida que não sara
enquanto você não encara
essa parada é hereditária
e a minha cota ninguém paga
nossos vícios são tão claros
e os julgamentos são tão rasos
o natural hoje é tão caro
e só por isso não me calo
socorro!
são vários gritos escondidos que ainda ouço
são os pedidos de ajuda de um povo
humanos devem respeitar o todo
que louco!
chegou de madruga bem louco
são várias noites cheias de sufoco
e tem história, mano, que eu nem conto
[galdino]
viver, interagir, fazer valer o existir
lá da fundão, babylon, mundo cão
degradação, vários dizem não
mas eu sigo em frente
se a vida é uma luta o oponente enfrente
e eu enfrento o meu, mas confesso tá difícil
se eu pudesse eu me lançava dessa porra
pique um míssil, mas tenho um compromisso
e to vestindo a camisa
sempre pr-nto pros cruzado
que quando vem não avisa
levo comigo a lembrança e sei que cê leva também
uma casa, várias cabeça, ocupando a mente pro bem
ideias além, chegamos a falência
mas vi quem tava comigo e adquiri experiência
ciência nenhuma explica tal conexão mental
quem tem um pingo de bom senso
nunca dá espaço pro mal
e o mal vem, e parece que cobra ganha asa
e eu já trombei com a maldade até dentro de casa
quem já me fez feliz também já trouxe desgraça
quantas vezes não sorri ali sentado na praça
lembrando dos tempos bons e fazendo fumaça
hoje o semblante é frio não importa o que eu faça
e o tempo p-ssa, e nós deixamos pra vida
memórias e histórias, boas de serem lidas
p-ssamos as mesmas fitas num p-ssado recente
é difícil de explicar, mas eu sei que cê me entende
amor ou sensação de poder
quem te ama nunca vai erguer um braço pra você
um gole pra esquecer outro pra ficar de boa
depois que afoga a neurose já não é mesma pessoa
ele se sente um rei e até tira minha coroa
e essa dose de sofrimento sempre é duradoura
e eu me culpo, por não ter sido diferente
falei do plano cachaça e dele não estive ausente
eu fujo do vício, mas tem alguns que me prende
mas eu sigo preso só aquele que liberta a mente
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