lirik lagu teagacê - django
[intro]
eu sou mais um django
eu sou mais um django
eu sou mais um django…
[refrão]
eu sou mais um django, de oxum, xangô
sim um jogador, vivedor de pequeninin’
homem livre na selva de pedra
viver é a regra, te encontro no fim
ciente da cruz que carrego
na terra de cego, correndo por din’
[verso]
chama de irmão, não! é uma legião de caim
sobre o drama na savana, no corre pelo marfim
manos morrem sozin’, e eu tenho uns 100 irmão
que sujariam a mão de sangue pra dar seu sangue por mim
disposto a viver do pecado, sem o outro lado da face
a sina do quase livre, quase acorrentado
eu me dopei de verdade, na contenção, um quadrado
e essa é por cada irmão que deita cada som que nasce
eu sou mais um django
cuja bala comprou liberdade
senzala realça minha cor, cortando com letra o flow da cidade
é um gole de dor pra amargar o sabor do martinni
fiel feito crime, réu sublime, sonho e crueldade
[refrão]
eu sou mais um django, de oxum, xangô
sim um jogador, vivedor de pequeninin’
homem livre na selva de pedra
vive é a regra, te encontro no fim
ciente da cruz que carrego
na terra de cego, correndo por din’
[verso]
quantas almas cabem em fatos, as costas de 64
os rato em posse do mic, é que viver tá abstrato, neguin!
no corre com vários que querem tua morte
precisa ser forte, subir da senzala
precisão no porte, direção nas balas
sozin…
sem grana e sem destino
pro mundo um a mais e pra minha mãe um menino
pá cidade um algoz, sem voz e sem plano
pro meu pai, ninguém dessa vez do lado certo do cano
eu botei no opala, deitado na mala
na boca mordaça e silver tape
tu foi de enfeite n-gga, o frio da barriga é teu
essa vida é fake igual o rabo da nick
um trago, um beat, sozin’ na city brincando de deus
[refrão]
eu sou mais um django, de ôxu, xangô
sim um jogador, vivedor de pequeninin’
homem livre na selva de pedra
vive é a regra, te encontro no fim
ciente da cruz que carrego
na terra de cego, correndo por din’
[verso]
a vida é curta irmão, acerta a conduta, engole esse choro
e que tem vários filho da puta querendo cerrar teus malboro
eu trago o karma no coro, tragos, a ira em cada ata
enforcando seres de lata em cordão de ouro
[refrão]
eu sou mais um django, de oxum, xangô
sim um jogador, vivedor de pequeninin’
homem livre na selva de pedra
vive é a regra, te encontro no fim
ciente da cruz que carrego
na terra de cego, correndo por din’
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