lirik lagu spasm - dezassete
[intro]
eu vou caminhando zombie, sem revolta
não há volta, sou vagabundo, não importa
desde que eu fui ao futuro a minha vida foi um furo
ansiosamente à espera que se decidisse tudo
só que hoje…
[verso 1]
a minha cama de cartão inflama…
envolto em chama, rebolo pelo chão molhado
não é que não fosse queimado, só que agora sou no corpo
e não vou para o hospital, e o pior é que eu não morro!
enquanto corro sério risco de ameaça
que um comparsa quer~me cortar a garganta
apanho o primeiro comboio sem bilhete da cidade
chegando à cidade ao lado espeto um soco e roubo a chave
do carro… eu corro, para o ao destino que sonho
e não só posso, como tenho poder nisso a tempo inteiro
porque, eu sei a hora exacta a que me movo
e conto os segundos para o tal tiro do céu
deus, tiro~te o chapéu se fores tão justo
e acabares logo comigo e com o futuro prometido
por mim, a quem se atravessar na minha frente
porque eu disse há 17, eu mato todos! prometo!
[refrão]
vão passar 17, desde os anos aos minutos
vou sorrir p’ra o segundo em que deus me der um tiro!
dá~me um tiro! dá~me um tiro! esta voz é de agonia
juro que eu se não morrer vou matar~me toda a vida
[verso 2]
já alguma vez sentiste assombração por um fantasma?
desde qu’esta alma espasma, a imagem não foi a mesma
e a cena, é que o horror passou diante dos meus olhos
e eu petrificado fui sugado em todos os meus sonhos
e foi, sim, no dia certo do mês de um certo ano
que cada número somado dava 1 e 7 pleno
e o meu medo, esse, invadiu~me quase em segredo
e quando acordei eu sei, nunca mais fui o mesmo
e o que fez de mim assim foi a maldição do número
e o maldito número, que me persegue em tudo
tudo… sou só mais alma penada
profundamente magoada por ser esquecida do nada
eu sou nada! isso. até hoje vou ser nada
espero ser daqui a nada defunto por uma bala
com vista a atingir~me a alma. olham p’ra mim do céu
e os meus olhos vão chorando. anseio o momento meu
[refrão]
vão passar 17, desde os anos aos minutos
vou sorrir p’ra o segundo em que deus me der um tiro!
dá~me um tiro! dá~me um tiro! esta voz é de agonia
juro que eu se não morrer vou matar~me toda a vida
[verso 3]
peguei a chave daquele carro, não fujo à sina
eu vou correndo p’ra pista que me vai tirar a vida
essa dada, assinada p’rao diabo
portanto sabem que eu sei onde vou ser acabado
na garganta da cidade eu cuspo p’ró chão polido
sem medo, cara firme, venha de lá o inimigo
não há perigo! tiro a camisa, é p’rao meu peito a mira
porque o meu orgulho, bichos! não há nada que o fira
viro a cara p’ra cima, vou gritando, vou grunhindo
então és tu que tens o dom! estoira comigo!
fraco tipo! tu vais acabar sozinho
vais ser como o meu destino, e também vais cair no vinho
e vou~te confessar, és controlado por mim
porque estás a dar~me o que eu quero… estás a dar~me o fim
sabes, passaram 17, desde os anos aos minutos
e eu sorrio p’rao segundo em que tu me dás um tiro!
[refrão]
passaram 17, desde os anos aos minutos
e eu sorrio p’rao segundo em que tu me dás um tiro!
passaram 17, desde os anos aos minutos
e eu sorrio p’rao segundo em que tu me dás um tiro!
passaram 17, desde os anos aos minutos
e eu sorrio p’rao segundo em que tu me dás um tiro!
passaram 17, desde os anos aos minutos
e eu sorrio p’rao segundo em que tu me dás um tiro!
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