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lirik lagu slaves of the feeling - quando a cidade se despe

[verso 1]
não tem graça andar sozinho mas já é tarde demais
quem tentou ser meu amigo foi deixado para trás
meu aquário, meu vazio, a superfície se desfaz
sentado num redemoinho de desastres naturais
a poesia fez o artista, a vida seu desgosto
alguns eram o que tinham; outros só carne e osso
eu sabia que jamais seria alguém
invisível a luz do dia, refém do meu próprio corpo

[pré~refrão]
e talvez eu devesse ter vergonha de sangrar
virei tudo ao avеsso, não sou bem~vindo em nenhum lugar
o quе eu sinto está extinto, quem eu sou vai me matar
pelado no meio da avenida pedindo carona

[refrão]
quando a cidade se despe
tira todas suas roupas
bem assim que o sol se põe
somem todas as pessoas
queria que fosse só um sonho, mas é tudo bem real
acontece toda noite, eu nunca mais serei igual

[verso 2]
cinema mudo, filme em som e cores
o mundo derrete, as vestes somem
lua de mel eterna, almoço a luz de velas; plebeus em notre dame
eu estou sendo eu mesmo e quem eu sou é ingênuo demais
românticamente violento, eles vão me devorar
coração sedento, tanto sentimento sem saber onde colocar
[pré~refrão 2]
se viver é o segredo então a morte é o plot twist
eu vendo o que eu vejo, coisas que eu ainda não fiz
existe quem eu sou por dentro e o que veem de mim
tudo o que eu toco, eu queimo, detesto ser feliz

[ponte]
eu vou desaparecer de mim mesmo
vou me atirar nos braços do veneno
me vestir de ser humano, penetra a caráter
algemado ao meu nome, desfiando identidade
meus amores platônicos, foi unânime, bon voyage
exilado de um lugar que eu nunca pedi pra fazer parte

[outro]
o que eu sinto está extinto, quem eu sou vai me matar
coberto de cicatrizes, eles vão crescer, eu vou lembrar
coberto de cicatrizes, eles vão esquecer, eu vou lembrar

- lirik lagu slaves of the feeling

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