lirik lagu rub (prt) - vendaval
[letra de “vendaval”]
[intro]
ayo, obrigado ao saraiva p’lo convite, boy (rub)
[verso 1]
a vida pôs~me um prefixo na palavra “pressão”
já sinto o peso nas costas, a causar aflição
não é trip ou ficção, é uma fricção interna
e a fixação em não sair de dentro da caverna
medo de partir a perna ao tropeçar numa trela
boy, lá fora é tudo merda, mas nem toda é de cadela
no meu caso, confesso, a minha vem toda dela
carrego~a p’a evitar que o mundo pareça fatela
tento apertar a fivela, só não tenho mais buracos
sinto~me a ficar ‘tão magro, já ninguém me olha de lado
o sabor é amargo quando acordo e agarro
um lado da cama que é vazio e acabo partido em cacos
um dia dei uma rosa a quem me deu uma risada
foi então que eu entendi o valor dessa mesada
queda foi pesada, mas ficava no passado
se eu não fosse por nariz onde não era chamado
[refrão]
vendaval em alto mar a divagar de vela acesa
a pensar que o vento leva, mas com pouca leveza
sou peso morto arrastado p’la correnteza
na noite neva, ou te inteiras ou te enterras
vendaval em alto mar a divagar de vela acesa
a pensar que o vento leva, mas com pouca leveza
sou peso morto arrastado p’la correnteza
na noite neva, ou te inteiras ou te enterras
[verso 2]
este ano tem sido um dilúvio, e ironicamente
p’a acabar com o pé na poça, agora chove cá dentro (foda~se)
eu ando a tentar ser decente e a vida dificulta
quando tentei ser bom filho, e ela é foi filha da puta
eu ‘tou na luta e nunca acreditei em deus (never)
se apertar, haverá fruta, ou frita~se em cogumelos
(há people com problemas bem maiores que os teus)
mas se não sofrem por mim, como é que vou chorar por eles?
que a vida tem sido reles, desde agosto que há desgosto
vi gente a mudar de pele mais vezes do que é suposto
por isso o trancar do rosto sem nunca trocar de cara (nada)
sou cane corso, eu não pertenço à vossa vara, yo
fatura é cara até p’a quem não faz despesa
então não vou andar a chuva p’a arranjar outra fraqueza
com franqueza, ‘tive quase a bater na profundeza
da minha cabeça e não querer voltar é uma certeza
[refrão]
vendaval em alto mar a divagar de vela acesa
a pensar que o vento leva, mas com pouca leveza
sou peso morto arrastado p’la correnteza
na noite neva, ou te inteiras ou te enterras
vendaval em alto mar a divagar de vela acesa
a pensar que o vento leva, mas com pouca leveza
sou peso morto arrastado p’la correnteza
na noite neva, ou te inteiras ou te enterras
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