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lirik lagu rio carnaval, unidos de padre miguel & bruno ribas - egbé iyá nassô

[letra de “egbé iyá nassô”]

[intro]
está presente o boi vermelho da zona oeste!
kaô kabecilê!

[verso 1]
gira saia, ayabá
traz as águas de oxalá
justiça de ògòdò
tambor guerreiro firma o alujá

[refrão]
awurê obá kaô, awurê obá kaô
vila vintém é terra de macumbeiro
no meu egbé, governado por mulher
iyá nassô é rainha do candomblé
awurê obá kaô, awurê obá kaô
vila vintém é terra de macumbeiro
no meu egbé, governado por mulher
iyá nassô é rainha do candomblé

[verso 2]
êyêô, kaô kabecilê, babá obá
couraça de fogo no orô do velho aj~pá
a raça do povo do aláàfin
e arde em mim
rubro ventre de oyó
na escuridão, nunca andarei só
vovó dizia: “sangue de preto é mais forte que a travessia”
[verso 3]
saudade que invadе
foi maré em tempestadе
sopra a ancestralidade no mar, ê rainha
preceito é herança sem martírio
airá guarda seus filhos no ilê da barroquinha

[verso 4]
é a s~m~nte que a fé germinou
iyá adetá
o fruto que o axé cultivou
iyá akalá
iyá nassô, ê babá assiká
iyá nassô, ê babá assiká

[refrão]
vou voltar, mainha, eu vou
vou voltar, mainha, chore não
que lá na bahia, xangô fez revolução
vou voltar, mainha, eu vou
vou voltar, mainha, chore não
que lá na bahia, xangô fez revolução

[verso 5]
òsé, a defesa da alma na palma da mão
no clã de obàtòsí
há bravura de oxóssi no meu panteão
é de oxum o acalanto que guarda o otá
do velho engenho
xirê que mantenho no meu caminhar
[verso 6]
toca o adarrum, que meu orixá responde
olórun guia o boi vermelho seja onde for
gira a saia, ayabá
traz as águas de oxalá
justiça de ògòdò
tambor guerreiro firma o alujá

[saída]
êyêô

- lirik lagu rio carnaval unidos de padre miguel bruno ribas

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