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lirik lagu rap'ense - eu vim pra trabalhar

viniboy:

de bermuda e havaiana, todo final de semana, a coroa reclama
diz que sou largado, mas ‘as mina me ama’
antártica ou brahma, ouvindo um samba naquele pique
na paz de dalai lama, em santa teresa city

ela gosta de cacife, eu prefiro notorious big
ela só veste botique, eu sou tenho meu tênis reef
um boné pra trás e uma blusa de grife gg
fumando raxixe, bebendo whiski com gelo

na riachuelo, puro desespero
quem não tem dinheiro da rolé de morcego
joaquim silva, men de sá ou taylor
te ‘palmiei la de cima’ da andré o tempo inteiro

eu ‘tô com os verdadeiros’, deixando o meu legado
longe dos fofoqueiros, fazendo o meu trabalho
se for pra fazer feio, p-sso o mic pro lado
pra conseguir respeito, tem que ser considerado

(refrão)

nêga, nêga
eu vim pra trabalhar
nêga, nêga
eu vim pra trabalhar (2x)

pedro wester:

eu vim, sim, vim pra trabalhar até o fim
se fudeu quem for atrapalhar o nosso ‘dim’
confia na fitinha do senhor do bonfim, “tim-tim, um brinde pra mim”
agora sim!

chama os aliado, ‘a mina já tá do meu lado’
desde ’94’, ‘trocen’ é o meu bairro
mesmo com ‘braços atados’, a gente ‘quebra o cadeado’
independente dos ‘caô’, ‘nós bota foco no trabalho’

nega,nega!
aonde o rap ‘tá eu tô’, aonde eu ‘tô’ o rap ‘tá’
eu chego pra somar, esse caminho eu vou trilhar
o que tiver que ser será

é o que há, eu tô na l-a-p-a
na frente da ‘febarj’ eu já ‘tô’ naquele clima
‘lapa presente’ em cima, que se foda a adrenalina
eu estou no meu quintal, por que eu vou andar na linha?!

(refrão)

nêga, nêga
eu vim pra trabalhar
nêga, nêga
eu vim pra trabalhar (2x)

(gustavo tod)

nas ruas, onde o cheiro de morte é forte
‘gustavo é o caralho nego’, meu nome é ‘tod’
e é -ssim, por onde eu p-sso, conhecido
invadindo até os lugares em que não sou bem-vindo

e quem, desacredita já logo entra em pane
não sou prepotente, rap potente igual a cabeçada do zidane
e eu vou, sempre driblando as viaturas
e pra depressão da s-xta-feira o álcool é a minha cura

então, já todos sabem que viver aqui não é fácil
pois o bar é minha sala de aula e a rua o meu pátio
uma mina na esquerda, um copo na direita
esqueço dos problemas, que tive na semana em inteira

de camisa larga, vou dar um rolé na lapa
com a rapa, depois de uma dose me sinto perdido, sem rumo, sem mapa
então, já que dim nós não tem
o resto da semana é só trampo, rolé só no fim de semana que vem

(refrão)

nêga, nêga
eu vim pra trabalhar
nêga, nêga
eu vim pra trabalhar (2x)

- lirik lagu rapense

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