lirik lagu questão utópica - sussurro & trovão
[produzido por junked]
[verso 1: alex full]
desde o preâmbulo enfrentando tarântulas
tri barbada pra quem tem tutano, sem abano
desde o pré eu ambulo entre medulas nulas
na rua ri da ratiada de tânato, o engano
teste os crédulos de um santo por cédulas
vi incubada a fé refém, essa cadeia não é de alcano
destes vínculos de tiranos e máculas, alto lá!
se essa cambada vem pro âmago, vai tudo pelo cano
com uma espatula, garanto minha matula
de vereda flambando esses “banana” nas labareda
pra quem me rotular, eu arroto à lá hk
te castro e não caio na queda, te arreda se não azeda
não te atreva a entrar no entrevero, é vero, é treva
perdão o chacal não dá, puxa a presa pela cauda
sou quem te cobra o cobre, te encobre
com a calda quente, saliva de lava que te escalda
[ponte: alex full]
meu esqueleto é de frústula, e vale um silício
é um vale-silêncio, te da-lhe um abalo no edifício
largando raios como iansã, dando corte nas cortesã
nessa valsa com a filosofia malsã
doce ou atroz, manso ou feroz
eu, caçador de…(nuances e tons)
doce ou atroz, manso ou feroz
eu, caçador de…(nuances e tons)
[intro: uthopia]
ao limiar de um mate, indago um compadre ao meu lado
o que acende a tua chama? o que te chama à ascender?
se essa sede te
um trago no mate é um af-go na alma
um trago no mate é um af-go
um trago no mate é um af-go na alma
um trago no mate é um af-go
[refrão: questão utópica]
[verso 2: uthopia]
quanto vale o garimpo? até essa vela se deformar
já me formei e já consigo vender o gabarito
com composições cretinas, creatina pra tua retina
herdei dos magos a rotina, um sopro trouxe o que me atina
a pedra que deitou o rapagão, divindade do culto pagão
dívida oculta do quanto pagam, somos o caos no apagão
(furor de patas, nuanças de vento, sussurro e trovão)
cielo e phelps no rio estige, vestindo a alma de hades
sem dânacas pra caronte, contaminamos o ades
[verso 4: uthopia]
pena de quem diz que grana não trás êxito, sem hesitar
já eu, só penso em suicídio, me mato de trabalhar
plenos asnos em pleonasmo sem questão
sequestram meus -rg-smos, fico pasmo
plévias fazem marasmo do meu sarcasmo
pleurisia e asma, cada trago o sabor é asmo
observo o pêndulo sendo obstante
por obséquio, minhas dívidas quero pendurar
vou me pendurando pra poder obter
algo que nada possa obstruir, que possa perdurar
estudei a morfologia, “morfei” pra ter rimas mais finas
te ponho ou te tiro do sono, morfeu ou morfina
lapido a lâmina do cutelo oculto em palavras
delírio que inflama otelo e o vulto que para as lavras
tua meta é torpe ser, a minha é entorpecer o teu auricular
fonte aurífera, onde circula a mente mais secular
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