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lirik lagu praso – espero que o azar me esqueça

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[intro: praso]
de vez em quando eu
faço não devo
mas este jogo da vida não me deixa plantar o trevo
e se a minha mãe não reza
e a sorte me despreza
eu só espero que o azar me esqueça

[verso 1: sensei]
porque de vez em quando
eu sinto que a sorte
me foge por entre os dedos
se esconde por entre o recorte
duma crónica premiada
dum [?] rasgado
cuja primeira página é toda ela o mau olhado
procuro o antídoto oculto na vegetação
viu passá~la a pente fino
a ver se é essa a minha missão
não passa a impossível
desliga a televisão, diz que o sucesso não é plausível
se essa prática diária
não [?] rezar, iluminação é temporária
assim é arbitrária não tenho quaisquer previsões
o que não deixa em mãos alheias
são as minhas intenções
porque são o único fator que eu posso controlar
não desço com os pés à terra
assim eu nunca vou tropeçar
só que isso nem sempre ocorre
cada [?] dar relevo
como um selo branco, às vezes faço o que não devo
[verso 2: praso]
eu tenho a convicção
como um doente em fase terminal
trajeto indefinido tipo o meu abdominal
como se tivesse apenas dois euros na conta
não olho para ninguém, sei quem é que me aponta
mas sou sempre o mesmo
anseio, procuro talvez o mesmo
e quando o encontrar, eu deixo~te um memo
com essas tempestades
não [?] só em copo de água
não [?] consoante o teu plano
portanto esqueço essa mágoa
sou azar e surpresa, prefiro deixar~me em casa
não ligo a todos e deixo muitos em brasa
não tenho tempo porque o meu é escasso
eu tenho o azar do meu lado
e a sorte como embaraço
moldável como aço até faço o que não posso
mesmo no fundo do poço
não preciso de ajuda
eu sei que posso
desde que a minha mãe reze e o azar me esqueça
com as pedras no caminho eu construo a minha fortaleza

[refrão: praso]
de vez em quando eu
faço não devo
mas este jogo da vida não me deixa plantar o trevo
e se a minha mãe não reza
e a sorte me despreza
eu só espero que o azar me esqueça
de vez em quando eu
faço não devo
mas este jogo da vida não me deixa plantar o trevo
e se a minha mãe não reza
e a sorte me despreza
eu só espero que o azar me esqueça

[verso 3: praso]
porque em primeiro está a saúde
e em segundo está deus
mas quando o cinto aperta
primeiro estão os meus
e como ele é juiz e não perdoa ateus
todos aqueles que eu conheço
estão no banco dos réus
mas eu não acho [?] triste
a posição é pé em riste
tu ris, mas [?] tua cara estúpido [?]
será que já te conheceste?
pergunta o homem que vês no espelho
ele diz~lhe quem és
o meu diz~me
eu não me importo com o que contem
eu visto a roupa de ontem
não mudo e apontem
os vossos contrastes sugerem
muita lavagem de roupa suja
pode ser que o meu projeto um dia surja
num dia que já não tenha de suar blusa
mas como kurt cobain
preferi a roleta russa
porque estes risos colgate fazem perder a tusa
dizem na cara “enganei~te”
mas a minha alma é lusa
e recusa o excesso de prosac que usa
[refrão: praso]
de vez em quando eu
faço não devo
mas este jogo da vida não me deixa plantar o trevo
e se a minha mãe não reza
e a sorte me despreza
eu só espero que o azar me esqueça

de vez em quando eu
faço não devo
mas este jogo da vida não me deixa plantar o trevo
e se a minha mãe não reza
e a sorte me despreza
eu só espero que o azar me esqueça


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