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lirik lagu omega krew - golpe do baú

[refrão]
quantos vagueiam por ruas
enquanto p-sseiam as suas loucuras
à procura
de dar o golpe do baú
quantos vagueiam por ruas
enquanto p-sseiam as suas loucuras
à procura
de dar o golpe do baú

[verso 1 – tuka]
a noite escura traz segredos
[?]

[refrão]
quantos vagueiam por ruas
enquanto p-sseiam as suas loucuras
à procura
de dar o golpe do baú
quantos vagueiam por ruas
enquanto p-sseiam as suas loucuras
à procura
de dar o golpe do baú

[verso 2 – edsom]
nada cai do cedo
muitos querem que -ssim seja
tudo em busca do papel para ter tudo de bandeja
uns por opção, outros necessidade
com o coração nas mãos
nunca andas à vontade
tenta a tua sorte, mas cuidado
caminho é macabro
se pensas que é fácil
‘tás enganado
há quem não deva e não tema
há quem não tenha nada a perder nesta vida
por muito que queira
tudo em busca do mesmo
do caminho mais rápido
ou começas logo, ou acaba num ápice
com um tiro no escuro, entre azar e a sorte
paraíso é o inferno entre a vida e a morte
dá o p-sso, sê forte
vai pelo que é mais certo
viver ao máximo, ir longe, mas sempre perto
sem esforço, nada fazes, nada alcanças
desenterra-te desse poço e vai à procura de mudanças

[verso 3 – che]
vida de rua, em busca da sorte
esquema atrás de esquema nas traseiras dos blocos
não existem regras, nem condições de vida
é a lei do mais forte sem fronteira definida
o cerco aperta a cada estrondo, cada bala
a perda afeta mais um retrato numa campa
todos querem ser piranhas no meio dos tubarões
mas nem todos dão a cara
escondem as ambições
p-sseiam as loucuras, nas ruas mais escuras
à procura de sustento, nas madrugadas mais turvas
não existem ruas seguras, e tu pensas que seguras
cada esquina tem uma história e tu escreves a tua
por isso, toma atenção a cada p-sso que dás
as ruas onde brincavas, tornam-se perigosas, rapaz
ninguém foge à regra, não penses que és só tu
único a não conseguir dar o golpe do baú

[refrão]
quantos vagueiam por ruas
enquanto p-sseiam as suas loucuras
à procura
de dar o golpe do baú
quantos vagueiam por ruas
enquanto p-sseiam as suas loucuras
à procura
de dar o golpe do baú

[verso 4 – bin]
diz-me quantos não pensam
quantos não tentam
quantos não têm alternativa senão pensar
quantos já não vivem só a tentar sobreviver
sem saber o que é viver sem sofrer, sem se sacrificar
diz-me quem merece a vida
vivida na corda bamba
uma vida tingida de dor sofrida desde criança
nada único [de garra?]
manos amarraram-se
perderam, enganaram
no caminho do crime acabaram
golpe do baú, tenta só de uma só vez
a ganância acompanha-te à morgue, às urgências ou ao xadrez
das duas, uma, eu p-sso
p-ssam com grande razão
então que ele fique no meu canto a reter a pressão
há que ter a força de abrir os olhos para acordar
não só sentar esperando ver alguém primeiro a começar
a mudar
enquanto, enquanto somos motivos de pensar, imaginar
enquanto livres de poder criar uma caminhada

[refrão]
quantos vagueiam por ruas
enquanto p-sseiam as suas loucuras
à procura
de dar o golpe do baú
quantos vagueiam por ruas
enquanto p-sseiam as suas loucuras
à procura
de dar o golpe do baú

[scratch – fat cap]

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