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lirik lagu nerve - o serviço

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[intro]
“- have any problems with anybody in particular in the neighborhood? any troublemakers?”
“- they’re crazy. they shoot and run
they’re like dogs. they have no heart.”
“- no, sir, they don’t.”

[verso 1: nerve]
discretamente, na cidade escura, p-ssa da uma há muito
num minuto, putos pulam do circuito… está na altura
a rodar uma para dois. dois fuinhas de bom paleio
que estão sempre presentes no lado certo do tiroteio. e eu receio…
o -ssunto fica feio. o blasph dá-me um toque no braço
a indicar que chega a bófia. (eu já lhes sinto o cheiro)
ya, eu também. por acaso o gajo até veio para o pé da gente
tirou-me a cena, puxou bem e apagou mais de metade na parede!
praticamente ficámos sem nada
depois, o c-n-lha diz boa noite com um sorriso estúpido na cara
(calma…) senhor agente, algum problema na esquadra?
«bico calado! entrem no carro já, cuidado com a cabeça.»

[blasph]
estes cabrões não têm emenda. brutos a dar com um pau
nós é que somos os piratas e ele é que faz a cara de mau
no banco de trás da viatura, dois gajos pior que fodidos
ou os pirilampos estão fundidos ou acabámos de ser intrujados
na esquina, pisca-lhe o olho… é puta fina
é um daqueles à moda antiga, ainda lhe pergunta pela vida. siga
vira na próxima. à chegada, eu já manjava…
a noitada não ia ser fácil dentro daquela esquadra

[verso 2: nerve]
na esquadra… encaminhados ao escritório do chefe
«então boa noite, nerve e blasph.»
parece que ele já nos conhece, foda-se
começa a falar, sempre arrogante, como previsto
está visto, estamos fodidos. nisto, ele propõe-nos um serviço…
«anda aí um sacaninha incomodativo
que precisa de ser apagado sem o meu nome ser envolvido.»
(não digas mais…) nós conseguimos, sem problema
tratamos da cena mas vai-te custar uma nota preta

[blasph]
com arma branca ou beretta? quer com um pau ou marreta?
a minha cena é mais punhos. suponho que não dê gorjeta
cinco mil euros, não faço por menos. como é, nervoso?
(dois mil e quinhentos para mim. tranquilo, quero é vê-lo no bolso.)
senhor porco… oops, peço desculpa… senhor agente
diga-me o sítio que o labrego frequenta habitualmente
«pára num bar da moda, nas traseiras do tribunal
um capanga guarda-lhe as costas, que é bem grande por sinal…»
négocio fechado e tal. é mesmo caso para dizer está “limpo”
paleta de -ss-ssino… meti luvas, está um grande grizo
à saída, bati com a porta. eu não respeito aquele falhado!
está mais que na hora… queremos a cabeça do desgraçado!

[verso 3: nerve]
queremos paca! é tempo de caçar o sacana
seguimos as indicações dadas até chegar ao bar onde ele anda
entramos sem maneiras… isto é só esc-malha!
por mim, sacava de uma metralha e enchia chumbo nos c-n-lhas!
“conhecem o tipo da foto?” – não oiço resposta
acho que eles acham que eu estou no gozo, aqui a brincar com o ferro à mostra
topa, um balofo a tentar escapar pela outra porta…
é ele! atiro-lhe com uma cadeira ás costas!
ninguém gosta… os capangas saltam-me em cima!
“blasph, despacha o balofo! encontramo-nos na saída!”
eu trato destes maricas! nem o barman fica com vida!
ponham-se em fila! eu fodo-os todos!

[blasph]
meti-me atrás do gordo. corria mais do que eu pensava
sem fôlego, fiz pontaria com um calhau da calçada
e como eu sempre gostei de caça
ali estava ele, literalmente, com uma grande pedrada!
ainda esperneava… recuperou logo os sentidos
começou a crescer para mim… patada no focinho!
o cabrão é teso. ainda no chão esticou-me o dedo
“o quê?!” – torci-o mesmo até o osso vir ao relento!
pontapé na tromba, cabeça contra a parede!
nigga, aquela cara até custava a olhar de frente!
foda-se, ainda respira, o c-cksucker?
agarrei-lhe os cabelos, com a ponta-e-mola, cortei-lhe a garganta!

[outro]
[blasph] não é nada pessoal
{*sirenes*}
[nerve] blasph, blasph
a bófia [?] com a paca, man
baza, baza
[blasph] foda-se, eu estou a bazar, man
[nerve] foda-se, man!
[blasph] filhos da puta! eu nunca devia ter confiado neles
[nerve] foda-se, caga nisso, blasph, desmarca… baza, baza!
[blasph] filhos da puta, man!
foda-se

[sample]
“hey, kid, let me tell you something
we’re crime, and crime don’t pay.”


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