lirik lagu mesclad011 - amsterdã
[verso 1: wallah]
a noite p-ssada foi densa
paro e penso nas cores, paro
tenso nas dores, falei pra ela:
tenho que lidar com a vida pra
depois lidar com amores
olho da janela do ap, céu blue
as b–tch faz pose
oro pros irmãos que se perdem no 12
o game sufoca sem espaço pra loser
amplio a visão, dou dois p-ssos pra frente
abro o caderno, dou espaço pra mente
pros “corre” virar e ter espaço pra gente
a vida é louca e eu vivo o presente
um trago do gold, a dama mais quente
capital vira a cabeça, é o mundo moderno
metade do meu lírico e espírito na folha de caderno
[refrão: wallah]
eu tive que me encontrar
(la-ra-ra-ra, ra) onde será
esse lugar de paz? quem vem, quem traz?
cuspindo rima que o coração traz. (2x)
[verso 2: wallah]
pé no asfalto quente
voando pra quem necessita da gente
coração que guarda, não aceite
são fugas de barco e caminhos traçados
me desprendo da cela com ela
é amsterdã e beijos demorados
sem caô na city, no apet-te o menor tá
deixei fluir, e as ideias a brotar
sorriso dela e as trocas de olhar
falsidade vem linda pra me embreagar
então vai devagar, que eu não tô nas de vagar;
na “dispô” pra fazer virar!
1 pelo sonho, 2 pelo amor
3 pelos manos que a rua levou
então sai, faz favor. a rotina perdeu a cor…
[refrão: wallah]
eu tive que me encontrar
(la-ra-ra-ra, ra) onde será
esse lugar de paz? quem vem, quem traz?
cuspindo rima que o coração traz. (2x)
[verso 3: vulgo nb]
o sol com o vento frio, fim de tarde
equilíbrio no tudo e o vazio
encontros e despedidas, na vida
a partida não mancha
mas quem sumiu não escreve
entre deveres e cobranças a quem deve!
quem aponta e quem serve?
por prazer, canto;
há quem canta por prazeres
que p-ssem os meses
cadarços pisados por tênis
trilhos e trilhas
a vida sofrida foi oferecida
a morte temida. amor é sorte
os dois não existe, fia
desculpa, é só haxixe. fya!
fazendo poesia em cima do holerite
[ponte: vulgo nb]
e nesse momento
tive que dá um tempo
morrer sem soltar o trampo
nem vira, então é pra virar
sequelas de belas loiras
da pele fria, carcaças vazias
na fuga na rua vazia
sentia que havia companhia…
[verso 4: vulgo nb]
em tragos me afogo
é só um desabafo o que falo
não é nem um terço
então não solte fogos
amnésia presente em pose pra fotos
anoto seu conselho, depois am-sso
tá nessa de avanço? voltei umas casas
no mar de gasolina, vomito brasa. a cura
cês tão a procura da cura?
a agenda se resulta em ditadura
não me deixe sentado na poltrona
enquanto quem formula dores: forma
cicatrizes e atrizes nesse jogo não é atari
o sopro divino no instante em que a mãe pari…
não pare
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