lirik lagu menestrel - rúbricas
[verso 1]
eu cresci e não tenho rubrica
e se eu virar imagem pública?
juizes mal-intencionados se negam a -ssinar a sumula
se meu país hoje é uma república
não foi graças aqueles só que viveram de súplica
súbita, eu admito tanto
que não sou preparado pro que ando conquistando
a fama não é uma casa, a fama é somente um antro
de verme puta, cobiça e picareta que acha que é santo
eles falam que eu só falo de amor, amor
enquanto eu me preocupo com ódio, pudor e rancor, baby
encontrou no escuro a resposta e se perguntou
vale mais uma faca na mão ou duas te sobrevoando?
perdoa o baixo astral e não desiste de mim
perdoa a falta de senso e não esquece de mim
perdoa a falta que eu fiz e não se desfaz de mim
perdoa o yan fazer falta e um dia volta pra mim
[ponte 1]
lalala oh oh
quem vai? quem vai?
[verso 2]
amor, eu sei, cê sente falta
eu carreguei gente nas costas
só pra ter uma companhia
era o que eu mais ouvia na minha testa era estampado
que na vida tudo p-ssa, só o que não p-ssaria
é que eu era lúcido demais pra ter emprego e ser formado
rápido estático estava na tática
escrevendo clássicos desbravando dádivas
estudando racionais e ouvindo c-ssia
e quando eu escrevi labirintei multissilabicas
quem que faz o que? quem é maior que o outro?
quem que acredita em si? quem que apostou um pouco?
quem é o que pra quem? a necessidade é fogo
quem confia no taco sem nunca ter jogado o jogo
altamente limitado
esperava que seria isso
quando mais cê quer dinheiro mais aumenta os compromissos
mas sabia desde o início que não era fictício
que era questão de tempo pra alcançar o objetivo
[ponte 2]
penúltimo nascer, último dormir do sol
penúltimo sono, último nascer da lua
[verso 3]
cagam na cabeça de quem canta o que eles não querem ouvir
graças a deus hoje esse mal não me -ssombra
minha sócia minha sombra me mostra como seguir
rimar só me deu treta e uma guerra de sogra nova
queria acreditar no choro, prova o contrário
dói mais que um chute no saco ver quem tu ama histérico
aprendi coisas com a sujeira do palácio
uma foi nunca dizer algo inferior ao meu silêncio
a culpa corrói com a saída de sêmen, né?
pens-sse nisso antes de fazer um ser sofrer
vivendo e plantando hábitos o ser vivo é o lapso
a bomba a droga a grana e a gente cês vão perceber
insônia é o castigo do culpado
não lembro da última vez que eu me dispus a cochilar
serenidade pra dar meus últimos p-ssos
e se a vida for um sonho e a morte nos acordar?
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