lirik lagu mck - vidas humanas importam
[letra de “vidas humanas importam” ft. telma lee & carla moreno]
[intro: mck]
a vida é o maior recurso de qualquer país
acima do petróleo e diamante estamos nós, pessoas
[ponte: carla moreno]
vidas humanas importam, vidas importam
vidas humanas importam, vidas importam
[verso 1: mck]
2021, nova década, ‘tou vivo
eu não esquivo o meu destino, está traçado, sigo ativo
há perigo e não me privo, sirvo e passo pelo trigo
subversivo de quem julga o k ao invés da obra
yah, ‘tou ligado que são cobras
há gente que eu amava e não aguentou
baikó, carbono, kueno, [?] e zé tó
inspirado pela raiva e pela dor, carrego luto
oro, choro, escrevo, rezo e luto
people não compreende, me chama dе resoluto
o sistema de saúdе é diminuto e sem caboco
no banco ou no block, vida humana vale pouco
o pastor, a meretriz, nada move se não há troco
gasosa, purete e soco, ‘tá a faltar coragem e foco
violência é tipo cancro, não se esconde, explode
juliana, rufino, nós temos os nossos floyd’s
[refrão: carla moreno]
qualquer vida importa, de cherokee a luther king
maria [?] ao gandhi
não me feixes a porta, que já paguei a dívida
com o meu coração
[verso 2: mck]
é sem categoria, vida é vida e toda importa
do mendigo a do abastado, vida é vida e um gajo recorta
refém do desconforto, o pai rejeita, a mãe aborta
tanta gente é morta por falta de patriotismo
nossa vida é predicado de um sujeito, paludismo
e sem cuba, e abre as cubas dessa falta de serviços
peculato mata em série, poucos sabem disso
poucos largam o vício do desvio e desperdício
se jeeps são vestígios dos indícios criminais
sacrifício a benefício, tipo escolas e hospitais
marido trai, esposa trai, paixão cai e vivem aos bornos
‘tá tudo corrompido, até o cupido apanha corno
cordenados sem ordenados, subordinam~se ao suborno
condenados e ordenados a um inferno sem retorno
mendicidade e cuscuzão faz ladrão e prostituta
reclamo do orçamento a bué, não resulta
[refrão: carla moreno]
qualquer vida importa, de cherokee a luther king
maria [?] ao gandhi
não me feixes a porta, que já paguei a dívida
com o meu coração
[verso 3: telma lee]
mil razões p’ra te amar, mil razões p’ra te odiar
e mais um profeta recitar
que viemos do pó e ao pó voltaremos
distâncias são longas mas o mundo é pequeno
nascemos sustentados por raízes de amor
mas muitos só fortalecem com correntes de dor
se o mandela visse uma cor no lugar de ver cores
como é que um dia poderia ser nome de flores
versículos bíblicos, uma nova visão
era p’ra ser todos juntos, [?] na visão
um floyd, dois floyd’s, três floyd’s, não
quandos dólares são precisos p’ra apreder~mos a lição
e é nessa estrada que eu vou
dizem~me vem, mas pergunto: onde estou ?
não quero saber se incomodo, não quero saber se não sirvo
e é nessa estrada que eu estou
dizem~me vem, mas pergunto: onde vou ?
não quero saber se incomodo, não quero saber se não sirvo
[refrão: carla moreno]
qualquer vida importa, de cherokee a luther king
maria [?] ao gandhi
não me feixes a porta, que já paguei a dívida
com o meu coração
[pós~refrão: carla moreno]
deus, onde estás ?
será que estás nessa utopia ou magia ?
será a minha vida mentira e sou a piada do dia ?
de irmão p’ra irmão, temos o país mas precisamos da nação
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