lirik lagu lance libra - dabestrapper
[monólogo de hip-hop]
[verso 1]
rappers, discodifiquem, purifiquem, bah, nem se compliquem
me comunico em, retro tipo um viquingue
gero mais twists do que o d-ckens
viaja no metro da minha escrita eu amplifico a psique man
(you know i’m sick d-mn, e emburreço)
só há competição, com petição
tá tudo atrofiado ninguém quer competir são
todos são bandidos, escrevem na ficção –
tipo da vinci pinto códigos pra rappers dan brown
(não acredite em tudo q’ouves man)
eu galo esse galinhas, tipo fera só devoro
tu gangsta? no máximo bates coro
hoje em dia original é ser igual á original
quando quiseres ser tu, b-m, bloqueio mental
(já expirou, esses rappers fazem rir, man)
diamante, é independente se não curtires paciência
não convido teus favoritos senão mudas de preferência
lei d’atracção sou gênio dos ofuscados
e pr’os teus top mcs aplico a lei da gravidade (aaaaah!)
[coro]
dbr, bradahood sabes quem está (tanahouse)
represento (luanda), represento (hip-hop)
represento, da-dabestrapper esquerdo na caneta
dbr, bradahood sabes quem está (andar de cima)
represento (diamantes), movimento (hip-hop)
represento: “okay, i’m reloaded!”
[verso 2]
sou quimera pra carreira de haters, também pudera
se a galera me venera, te transformas em vendeta?
de costas não te calas, na cara nem falas mais
magalas só batem pala na gala dos mais reais (huh? querem mais?)
e eu te digo o que o puto fez, vivo o que é puro vês?
jazigos de artigos, fatigo o teu português
e eu te juro mesmo, divago e cago
pr’esses flows tipo podres tipo piteu da taag
(switch the flow up, man)
ninguém aguenta a carga nessa faixa ba-ril
destapo mais mentiras que uma chuva de a-bril
sintoniza a consciência vossa cena é nat-geo
isso aqui não é tua praia, dread, vais ver na-vios (surra! huh? tatau)
quando abro boca crio obras
tú quando abres boca é que obras (argh)
elevo mais cabeças que uma arara de saia
haters me vêm tipo vestido: tomara-que-caia
[coro]
[verso 3]
cuspo mais verdades que um xuxado indiscreto (fraco)
linguagem doutra casta tipo ofensa em dialeto
puz o dedo nesse beat, aqui ninguém -ssenta
faço rebentos no underground tipo um mandingo na placenta (uuuuh)
clássico como o 923 ou o 323 á 1.6
aos 15 já b-mbava 16
yeah, se és ouvinte ouve o que sou mano
me avalie sobre 20, se dás 9 é um fenômeno
(é astronômico, tipo ronaldo, ronaldo)
me entrego de coração, como um doador d’orgão
bra! cuspo tsunamis esses kwanzas se afogam
vocês apertam play, querem apanhar como eu pauso
não sou street-n-gg- mas te bato na tua house (na tua casa n-gg-)
gastam m-ssa nos estúdios com temas burros e fartos
o que fazem em 5 horas, boy eu faço n’um quarto
arco-íris, nova vida, boy tou distante
não rapo pra platina, atenção só pra diamantes (what?)
[coro]
[outro]
yeah, ouve isso pela primeira vez vais perceber as punch-lines mas se repetires isso vais perceber que toda estrofe tem pelo menos duas linhas com figura de estilo. porque eu sou uma figura de estilo com figura de estilo:
ego-tripa!
[ponte]
mcs de hoje em dia só repetem o que vêm
mensagem distorcida vivem vida que não têm
escrevem o que convêm, importante é que intertem
cultura já morreu, underground agora é main – stream!
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