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lirik lagu kodak ninja & urso em mandarim - balada dos enforcados

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[refrão 1]
eu já torrei um fino
mas eu juro que queria um vinho
aceso mas sem filtro
to em cacos mas sem vidro

[verso 1]
peco mas puno-me, peco mas puno-me
eu sei que você não escuta seus pais mas eles também estranham existir
no inferno que é esse moedor de horas, no espelho o pânico o rosto desbota
cortinas vendam, paredes devoram, saltos ornamentais em rasas covas
amas a mentira a verdade -ssombra, em busca de luz eu furtei a sombra
nasci chorando, cresci com o olho ardendo
bons filhos são falsos, que a máscara rompa
nasci chorando entre flores sôfregas, arrebata, penitência da própria escolha
saltos ornamentais em rasas covas, não cairei fingindo que a máscara rompa

[ponte]
bons filhos são falsos eu juro, eu juro, bons filhos são falsos eu juro, eu juro
bons filhos são falsos eu juro, eu juro, bons filhos são falsos eu juro, eu juro

[refrão 2]
eu me senti mal tantas vezes
cansativos degraus que subirei
vozes confusas e eu já não durmo a meses
enxergo-me sóbrio até a próxima bad

[verso 2]
no espelho o pânico antes da pedra que taco
as sombras se movem no fundo escuro do qual eu não saio
reclame dos tiros cavando trincheiras a beira do caos
labirinto do mal entendido eu juro bons filhos são falsos
eu juro bons filhos são falsos no espelho o pânico antes da pedra que taco
escorre os equívocos das nossas mãos, poupa-se os calos
não há moldura pra suportar as feridas que retrato
diferencio o arco da lira, fingindo eu não caio, eu juro bons filhos são falsos
pássaros que abandonaram, seus fios elétricos
muros antes santos não exigirei demais, nas ruínas tudo é queda
perpetuo o estrago, morrerei por excesso, guilhotina do extremo onde medalhas se encerram-se
apenas jovens que se revelam no escuro confesso as vezes sinto vergonha dos olhos
enxergo-me sóbrio até a próxima bad
órbita mal amarrada, flor um tiro na vértebra
sob um teto de arame quantas asas nasceram
teus pais te sufocam num abraço sincero
as vezes sinto vergonha dos olhos confesso
encontre os furos em seu arquipélago
conta-me com quantas culpas se faz uma família
pedem socorro no espelho que quebro, morrerei por excesso


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