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lirik lagu jax maromba - a vingança é um prato que se come frio

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[letra de “a vingança é um prato que se come frio”]

[verso 1]
eu vim buscando um sentido pra uma vida meio triste
todo fodido, um moleque baixo, magro e com rinite
alergia me atacava, sem saúde, sem beleza
zoado por babacas, eu sempre era a presa
levo chute, levo soco, tenho fama de bom moço
eu preferia ser temido do que fraco, pele e osso
a escola é pesadelo, tô no canto ali calado
olhava aquela mina que eu ‘tava apaixonado
eu sonhava em ser feliz, ser popular e ser amado
acordei daquele sonho quando fui empurrado
e caí ali no chão, muitos olham, muitos riam
a mina que eu gostava gargalhava e me via
engoli seco aquele choro, olhos lacrimejando
limpei a minha blusa com todos me olhando
o tempo não passava, ‘tava eu dentro da sala
alguns dando risada, até a mina que eu amava
com a cara bem vermelha e os olhos mais ainda
por fora, a tristeza, mas por dentro muita ira
queria ir embora ou talvez ser invisível
queria, sim, mudar, ser um cara de outro nível

[verso 2]
como eu vou lidar com um tema tão sensível?
em casa, eu pensava ser um cara até incrível
mas o espelho não engana em um mundo bem cruel
aparência vale tudo pra se levantar troféu
os moleques mais fortinhos na escola que comandam
as minas caem em cima, eles mandam e desmandam
o tímido observa, vai com calma e cautela
uma das poucas qualidades que ganhei como sequela
e assim eu estudei e pensei como mudar
matriculei na academia, tô com medo, mas vou lá
um começo turbulento, um processo meio lento
mas percebi evolução com o passar de algum tempo
por pura coincidência, me formei na minha escola
sumi por algum tempo, vou ficar na minha agora
a vingança é um prato, muitos dizem comer frio
de fato, com razão, sem perder todo meu brio
só estudo e trabalho, vou de noite pra treinar
no espelho, finalmente reparei tudo mudar
aparece um cara foda quando some uma criança
dois anos se passaram, inicia a vingança
[verso 3]
plano 1: eu me lembro dos panacas que zoaram
me chamavam de fudido, apontavam, ameaçavam
aos poucos fui trombando vários deles em rolê
olhavam todos pasmos, demoravam conhecer
tentaram amizade até se aproximar
perguntavam o que eu fiz, na verdade, pra mudar
passei reto, nem olhei, nunca vou lhes dar moral
a vista desses merdas agora é minha dorsal
olha só quem encontrei nessa noite, por acaso
quem um dia riu de mim vai ser presa no meu carro
ela riu quando caí, tá sorrindo, me olhando
cheguei perto, conversei, vou pro meu segundo plano
ela não acreditava quando eu falei quem era
mas o corpo que eu criei conquistou a cinderela
fiz de tudo o que eu queria, puta noite com a vadia
agora sai do carro, vai andar de pé sozinha
ou tá surda, ou não escutou? vou precisar falar de novo?
ela não acreditou, meu olhar de puro nojo
olhar de quem um dia segurou o choro, mano
não seguro a risada, sai do carro, vai andando
toda descabelada, ela desce devagar
blusinha amarrotada que comprou em algum bazar
me xingou e eu dei risada, te mostrei que o mundo roda
nunca mais vai esquecer, tu é lixo e eu sou foda


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