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lirik lagu iku the kid - ciranda

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[letra de “ciranda”]

[intro]
o sindicado também disse à ~~~~~:
é conhecidíssimo na jurisdição desse distrito policial como desordeiro
sendo frequentador costumar da lapa e suas mediações
[?]
usa as sobrancelhas raspadas e adota atitudes femininas, alterando até a própria voz
não tem religião alguma
fuma, droga e é dado ao vício da embriaguez”

[verso 1]
deixou de ser rima, virou sentimento
rio de janeiro continua intenso
quantos manos eu vi perderem tempo?
vidas se foram num estalar de dedos
já faz um tempo que eu sinto medo
um cigarro pela ponta dos dedos
admirando o império de toda essa dor
que eu causo a mim mesmo
uma vez ouvi o sant dizer
que quando ‘cê é mais jovem ‘cê é incendiário
‘cê acha que um mano que só viu o fogo
vai ter o luxo da fluidez da água?
sonhos morrem no caminhar das balas
postura de guerra não pode falhar
quero o circo pegando fogo pro palhaço gargalhar
[interlúdio]
“é um indivíduo de temperamento calculado, propenso ao crime
e, por todas as razões, inteiramente nocivo à sociedade
rio de janeiro, distrito federal
12 dias do mês de maio do ano de 1962

[verso 2]
sorriso estampado na minha cara feia (yeah, yeah)
jovem estampado na minha camiseta
o menor era bom, pichado na parede
sangue ruim dessa cidade, filho do capeta, filho de mãe preta
e se eles te olham torto nessas ruas, é certo de arrumar treta
é cego por essa revolta
te estragou, aqui diz que a cria, nunca conhecera
vela pro anjo da guarda, ‘tá inconstante e espalha cera
a revolta me abraçou, agora a arma não é a mesma
um banho de arruda pra afastar o mal olhado
hoje eles olham pra mim como se eu fosse o iluminado
mostro que a f~gulha dessa geração ainda queima
nós ‘tá aí pra mudar tudo que ‘tá ruim, queira ou não queira
flâmula vermelha, no mapa a favela sangra carmesim
sabe que eu sou bicho solto, em casa meu filho precisa de mim
não posso ter o luxo da morte, não posso contar com essa sorte
não posso viver no perigo, não posso me tornar perigo

[ponte]
vida aqui não é ciranda, nego
fodam~se as circunstâncias, nego
só de manter a constância
esse olho gordo te manda pro poço, nego
toma cuidado na rua, filho
toma bença pra tua vó, filho
vi você chegar em casa
cabeça enfaixada meus olhos perderam o brilho
aquela velha feiticeira trazendo na voz o meu último suspiro
palavras indecifráveis ressoam todas as vezes que me senti perdido
“não se mata menino”
e quando pensarem que eu já caí, eu me levanto
[verso 3]
criolo com catuába, gritos da alma mais selvagem
cortante tipo uma espada, mais letais são minhas palavras
tenho manos que nem sei o nome, mas pulam na frente da bala pra me defender
preciso fazer valer todo menor que bota fé no sonho
foda~se o sonho americano, as correntes que eu trago são pra te prender
adotando alcunhas que afastam todos os demônios que tentam me render
polícia fede à morte do preto, governo fede à morte da favela
carrego a culpa de todos os corpos que levaram sonhos grandes pelos becos

[refrão]
vida resumida em vielas, olhos que só viram a morte
furar caveira não é sorte, vingança dos nerds das celas
vida resumida em vielas, olhos que só viram a morte
furar caveira não é sorte, vingança dos nerds das celas
vida resumida em vielas, olhos que só viram a morte
furar caveira não é sorte, vingança dos nerds das celas
vida resumida em vielas, olhos que só viram a morte
furar caveira não é sorte, vingança dos nerds das celas, porra

[saída]
ah (ooh), ah (ooh)


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