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lirik lagu icaro vnh - empurrão, 911

empurrão

me afundo em pensamentos, vejo os tempos que p-ssaram
quantas coisas mudaram? já nem sei…
so sei que nada sei e que também não morrerei -ssim
no fim da vida me perguntando “por que nem tentei?”
se fraquejei? a resposta é sim”
e saber que foi tudo por medo do frac-sso
de aperto de mão falso e pra evitar o julgamento alheio
de quem aponta e olha feio, apr-nta em vista do tormento
quer o lamento de quem age diferente
de quem corre atrás e faz o seu seguir em frente
sem atrasar ninguém pra alcançar o pódio
porque não se para o tempo só parando um relógio

enfrentei o meu normal, em busca do “eu” louco
pra não achar amor em coito
pra não viver os 60 em plenos 18
pra não buscar adrenalina na minha zona de conforto

vivendo o confronto de ideias que gera a rima
enfrentando a rotina, cansaço e depressão
atribuindo tudo isso a uma provação divina
e fazendo milagre todo fim de mês
busco consistência porque fase sempre sai
mantenho a insistência, incidência desde menino
afasta de mim esse quase, pai
quero ser referente e referência tipo quentin tarantino
já que pelas minhas contas eu não posso errar
e é foda porque eu nunca fui muito bom de calcular
eu to na beira do precipício e não é pra fotografia
aquilo que antes queria hoje não é o bastante
to no topo da montanha e não é o bastante
ontem só queria fazer parte, hoje quero ser visto
por isso nisso invisto com ardor total
pra não ser mais um esquecido, caído no limbo musical
fuga do inferno astral, da habitual cobrança
que me cansa e me deixa a distância do meu sonho e da ascensão e pra isso
basta um empurrão
esse som é o empurrão

911

sem pudor ou prudência, no meu verso sem clemência
divergência da demência dessa gente
pede ajuda pra estrela cadente
aqui a guerra fria parece quente
não tira não que a lei do cão tem mais 13 no pente

tipo anti herói!
eu não vim pra ser exemplo
eu sou a pichação que contradiz seu templo
a paz eu tô isento, intenso pique hermético!
não vem testar minha fé se não aguenta meu lado cético

vingança atrasada, sou flechada no cabral
eu sou a ovelha negra da família tradicional
que em pensamento retrógrada es-tão
en-tão, sou heresia pra hipocrisia dos dogma cristão

fascistas não p-ssarão, sofrerão, mané!
já que hoje querem bênção só pra andar de santa fé
quero malotes mas sem papelotes e sim papéis
adquirido com meus dotes e não enganando fiéis

pode esquecer, hora de crescer vim foder os sistemático
não vou te obedecer, sou tipo a odb, apenas o comércio, prático
trago verso tático, imerso em ácido, trágico pras suas leis
tô na missão de escobar ambição de gastar mil reais com elástico no mês

isso é um freak flow, psique, bro, com a bic, show
terror pique allan poe, no som eu sou jhon wick
tô na parada espancando os cria
que só varia a levada quando muda o beat

on the block there is a new kid, mas não é o alex
porque eu não to de brincadeira e não fico de besteira
enquanto não tiver o respeito dos tiranossauro rex
mas mesmo -ssim ainda vim ser meteoro onde

letra merda, mente lerda, herda contradição
repudiam indireta mas não aguentam citação
esse é o mundo do rap, é um mundo sensível
cada vez mais chororo e menos aumento de nivel

sou implosão no world trade center, negócios
invasão na sua terra e não é a procura de sócios
e pra quem não entende, claro quero a união
é que eu com os aliado não falta competição

já cheguei no “sapatin” e pique pior que dalsin
conclusão: tema
porque vim arrumar explicação pros caixão da fema
então desculpa, emicida
mas to no apetite de ser o melhor mc da vila zilda

fim da linha pr’esses manos
quando to no comando
porque nem pra galeano
tudo são flores
suas faces revelem
suas rimas elevem
nine, eleven
a nova queda das torres!

- lirik lagu icaro vnh

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