lirik lagu gigante no mic - daniel entusiasmado
eu sou o dedo na ferida que infecciona sua chaga
enredo suicida que ficciona e propaga
sem fusion no fuzuê, fuzilando meus fusíveis
no curto circuito eu não curto circuito de jornadas previsíveis
cachaceiro eu to na pilha! o líquido liquidou o fígado
barbeiro indo pra sevilha, sendo o fígaro fígaro fígaro
o ícaro dechavou e disparou, divagou indo pro líbano
o ticano tem cano e se encanou mas engasgou e só se danou
o bígamo se gamou e se enganou, não brinca não com as mina pô
no cigano sim mano li tarô, fico rico mas não quero escargot
jogo o cíbalo no teu sílabo, tu não se lavou
quando eu vi grafo, eu ouvi gravo, no tímpano o pífano é dínamo
em excesso, possesso, processo, não me cessso
na sessão não ser são possessão do expresso
não impeço quem pensou, quem versou com acesso
vocês são invenção! convenção despeço
quarenta dias de dilúvio, mocado
me recupero em mil e uma noites dopado
fumando igual bob marley, escuto bob dylan
não quero um job no bob’s, no shopping não tem montila
quero um lote com camomila, na luz forte a fonte é primária
no holofote a clorofila, a fotossintese é necessária
nessa biologia, criolo ouvia, o miolo eu via
virou folia com o que eu colhia, no meu pé tinha a homeopatia
remédio natural planto num prédio sem quintal
me faz -ssédio moral quem ta em tédio terminal
peça robótica da indústria farmacêutica
essa é minha ótica, minha própria hermenêutica
quero álcool e bebo com arnica, meu raciocínio mal se explica
não vem da dica, nem palpita, alumínio não é bauxita
to no palco e vejo as tica, nesse fascínio qual que me excita?
aquela que frita enquanto medita do condomínio a palafita
reflita reagindo ao reflexo, o que reedita repara o real
no beque “da vinci” a “madona” num “evita”, mas “virgem” sem graça eu não quero em geral
eu misturei tudo, da nada! vislumbrei mundos lá em casa
quis e arrumei uma danada, fiz e fumei a granada letal
um, dois! a larica eu vi nascer
o arroz pra mim vai ser com “espetim” bem de gato
depois do fric-ssê, comi glacê, bebi saque
vim fazer pudim e pavê depois pedi um pet-t gâteau
chocolate e pimenta na xícara, enquanto ouvimos a cítara
uma bala de menta pra amígdala, eu canto separando as sílabas
ela bêbada quer me dar lá, me ligará já já
não quero me gabar, só quero enrabar, eu já fodi a babá dadá
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