lirik lagu gaiva - poetas no domo
poetas no domo
ntn
estão no topo eu estou em cima do dono
pescando estrelas falando com o dono
aprendendo sobre o tempo com cronos
vendo atlas segurar o mundo rodeado pelo cosmo
olho para baixo eu vejo o ódio
luxúria e óbito drogas mantendo o morro próspero
moramos no barraco em cima de deuses mortos
veja a riqueza que te rodeia esqueça de dinheiro e negócios
a nasa cria nova nave esp-cial copiando os aliens pra se sentir especial
quero que vai se fuder sua lei gravitacional grave é me acha normal
grave é a fome o preconceito racial
arranjos com fuzil na mão deixando o solo
fugir do mapa sair de casa a partir pro planeta mais próximo
sempre estive no mundo da lua
mas nunca vi tripulantes do apolo
a luz reflete o que enxergamos
não posso confiar em você nem no meus próprios olhos
gaiva
respirar o prana
romper o domo da terra plana
proibido de pisar na grama
ganhei asas e gana
fui nas alturas busquei o maná
acreditei na cura pude emanar
voltei como chuva juntei me ao mar
encontrei o todo em todo lugar
no tomo no lodo no domo
é onde a consciência está
no topo no esgoto no poço
como o poeta deseja
ainda que morra viverá
pelo amor
o deus interior
conectado ao superior
cocriador da realidade exterior
não é oco esse coco irmão
use a seu favor
alcei vôo e tive a visão
de mãos dadas ao senhor
apócrifo como enoque
vendo a morte a margem do rio aqueronte
quantas almas suplicam o embarque
na barca de caronte
abaixo da abóboda
multidão abobáda
sou visitante em uma nave maternal dourada
carlinho
forasteiro nesse abrigo
abro um livro e penso comigo
qual será o caminho para sair do labirinto
insensato por comer do fruto proibido
não sou filho pródigo fiz do meu choro um prólogo
muitos querem o pódio só dominar meu odio
onde o olho que tudo vê filme em full hd
em baixo da cúpula que prende você
no oceano cósmico tendo um piripaque
meu verso enteogeno vejo deuses anunnaki
me sinto gilgamesh perdido na suméria
isso é só um sumário da minha epopeia
sempre adiante igual o rio não igual a pedra
nesse mar de gente meu caminho é odisseia
minha herança são enfermos tatuados no espírito
onde não existem termos o silêncio é um grito
ouço vozes vejo vulto por cada canto de piso
mas só me -ssusto quando eu trombo comigo
sem rumo sem destino um falcão-peregrino
observando a seca sobrevoando o céu do olimpo
preso no domo demônios domo terra sem dono
guerra sem rumo olha os escombros e descubro que foi tudo um sonho
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