lirik lagu gabi (prt) - divina comédia
[intro]
fui ter à mesa dos grandes, só queria um lugar sentada
disseram que os meus 18 anos não lhes serviam de nada
se p’ra eles é comédia, eu sou dante
porque eu tenho esta febre abundante
de toda a divina tragédia citar o meu legado
[verso 1]
nah, eu vou a pé p’ra casa
e a cada linha em passo raso eu sinto o chão em brasa
diziam que sonhar com asas era só uma fase, passa
mas eu crio e sinto a lua mais perto que a nasa
raça é o meu guião, eu sei que vou ser mais quе moda
mas sei que dou razão p’a alimentarеs essas bocas
queres falar de educação mas é a tua mãe que chora
porque só quando eu cheguei é que comeste a sopa toda (sinto o medo)
eu sei que nunca fui um grande exemplo
mas foi não sendo que eu senti que não queria ser
e fui notando os influentes roerem todos por dentro
ameaçados pela minha destreza em equivaler
eu sinto o sangue do meu sangue a brilhar em cada frase
eu digo fuck a tua fama, eu quero o respeito dos meus
é no inferno de dante que choras a eternidade
não tiveste fé em mim, o sexto grau é dos ateus
[pré~refrão]
onde estavam todos quando eu não era ninguém
a chuva rasgava o silêncio, não davam pela minha ausência
então diz~me, porquê tanto afeto agora que voltei?
[refrão]
foi a minha tragédia, mas encarnei de volta
se é divina comédia, então ri agora
de tudo aquilo que eu conquistei
depois de me terem espezinhado
e mesmo contra tudo voltei
p’ra continuar o meu legado
[verso 2]
eu encarnei o dante, não é qualquer um
e a cada passo dado eu sinto o peso do mundo
mas não afundo, não sou como tu
sorriso forçado e lealdade é tudo p’a queimares metade
eu dei o dobro e não deixei nenhum de parte
arte no estado puro, é estar no escuro e abdicar da luz pra acalmar o teu susto
disponibilizar um braço p’a ficares seguro e no futuro
precisar de só mais um bocado e cara a cara tu tirares~me tudo
se é comédia, vê~me a rir agora
porque eu passei esta tragédia p’ra ficar na história
só demorei lá no inferno porque assinei a concórdia
de ceifar com o meu caderno todo este cerne de escória
eterna glória, eu sei que ninguém acredita, mas
vou vingar a casa e quem me deu razão de viver
se o preço a pagar é rirem~se na cara do meu principio
eu aceito bem o fardo, vamos ver quem vai ceder primeiro
[pré~refrão]
onde estavam todos quando eu não era ninguém
a chuva rasgava o silêncio, não davam pela minha ausência
então diz~me, porquê tanto afeto agora que voltei?
[refrão]
foi a minha tragédia, mas encarnei de volta
se é divina comédia, então ri agora
de tudo aquilo que eu conquistei
depois de me terem espezinhado
e mesmo contra tudo voltei
p’ra continuar o meu legado
[outro]
foi a minha tragédia
se é divina comédia, então ri agora
de tudo aquilo que eu conquistei
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