lirik lagu eze (bra) - sangue
[letra de “sangue”]
[ezeq]
brega, acho que essa falta de senso me cega
a quem tu se entrega não importa, me importa o que ‘cê prega
eu sei que eu sigo na mema’, cada dia uma remessa
tento seguir nessa linha, mas isso não é uma promessa
só algo que me arremessa, quero algo que não me estresse
a vida intera eu venho olhando pra trás e pensando “nossa, que merda é essa?”
alguém mе explica, não entendo o compasso
cada dia еu venho pensando em só sumir, confesso
no passar do tempo eu vejo que aquilo que eu tinha feito
não tava valendo nada, por isso “metamorfose”, é foda
repara, é, foda~se cara, mente cobra, veneno da cobra
repentinamente, repete na mente, para, to mutando
modificando, negar a minha vontade de acabar toda essa porra
pra mim é um erro, num fui pego pela onda, pois eu tiro
quando atiro sílabas provo que, mano, eu não tenho mais medo
isso pra mim é fácil, difícil é fazer o contrário
acostumei com o raso, ‘tô quase no básico
fazer um rápido não é tão mágico quanto já foi no passado
isso que pra mim é trágico. passando de fase, tô
deixando de lado, eu vou, amarrando frases como numa rede
sem rédea eu me sinto solto, corro como barry
voltando o tempo, em série assassino o que me impede
de tempos pra cá eu impeço que eu venere
algo ou alguém, ao pensar que comparando fere
começando agora, rio, me sinto com 2 empregos
pois algo que é raro eu crio~os, caçando views igual tom e jerry
rap storytelling, mas a minha ainda ta sendo escrita, toy story, como pode? o infinito eu habito, repito esse m~n~scrito, eu me fortifico eu, mano, recito
eu mando o recinto a merda e penso fora da caixa
superando quem já fui, em toda e qualquer faixa
eu tenho pena de quem vê o problema e relaxa
minha mente sobreaquece, crânio quase racha
já não basta prata ou cobre, estética já não é sobre
soube que isso leva a crise, soube que isso foi um porre
sangue escorre ou sangue chove, selva contra meros moglis
difundi a hierarquia, cheguei onde eu não devia
hakuna matata, tipo hakuna matata
vejo o que afunda essa mata, tipo, isso corrói bambaataa
alimento hoje não falta, cena cheia, mesa farta
rasteja, de hoje não passa, na bandeja só lagarta
só lamenta, hoje minhas asas me levaram pra’ outra casa
me tiraram de onde eu tava e me puseram nessa farra
recém chegado, recém informado sobre esse estado
meu plano de fuga mudou minha mente, de fato, por isso “um salto”
vim da cidade capital, sou dos sete pecados
meu orgulho ofusca minha culpa, por conta fúria
olho gordo com gula é que me causa injúria
tanta inveja é o que te deixa debilitado
na busca por aquele estado que era inalcançavel
hoje missão impossível nem beira missão improvável
poucos acreditaram quem eu ia me tornar um
impressionante, imprevisível, incontrolável
sanguinário, caçando meu passado
pra ser o primeiro a sair da curva é que eu trabalho
me encontro num estado afetado, observado
altero essa história quando me deixo informado:
“espero que essa crise passe, que o mal revele sua face
que o seu caminho ainda trace, pra isso que eu me devoto
eu me importo, eu me empenho, eu me imponho, me disponho
ete proponho a trazer sonhos”. se há mudanças, eu provoco
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