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lirik lagu dopefinest – black tar

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[verso 1: jackcrack]
chillei no casal boy nos 90′
imagina só a pausa da fralda e a chupeta
já não respira ninguém da malta, eu vi o homem da mala
e eu sabia que ele vendia alma do capeta
via que ele trazia o que ‘tava mal com o planeta
só podia, quantos putos metiam no braço aquela merda
por isso é que hoje em dia e antes nunca fui careta
tenho orgulho da minha escola por saber andar na cena
por isso é que o meu flow é black tar
onde é que ‘tá a dope, monkey quer é bolar
o meu mac sai broke gasta tudo em vodka
e eu dou ziggy~za longe do teu fraco e vulgar
vi~te a suar, quem é que te foi jurar que eram guloseimas
tira as teimas, deixa para a quem sabe se não ainda te queimas
ok mas, se te armas em rei puxo~te as orelhas
e quando eu digo obey faz como as ovelhas
o que eu sei é que em aljazira reinam pombos
fazem peito mas não é para o neto da manuela gomes
sempre vivi na atitude arranca bora, fomos
houve quem tivesse mais ocupado a ouvir a história de outros
nunca fomos nunca! nós fizemos pontes
à pala disso já fui mais longe do que permitem sonhos
não quero a guita, quero o sol, chinelo e calções
passar o resto da vida bêbado a fazer canções
cantigas p’rás amigas dançarem
festas antigas observa mais fauna que um safari
só querem party, bebem bacardi, ficam ridículas
d~mn right, hoje eu disparo no meio de amígdalas
poções vinículas, esticas ficas catatónico
eu dei dicas, não ouviste pão porque eu sou supersónico
só deu briga por que eu fiz questão de subir ao pódio
desilusão não há comparação com o puto do sidónio

[sample: delírio em las vegas]

[verso 2: jackcrack]
presta só então atenção mano ao flow do bicho
olha a tensão, façam contenção se não ganha quisto
quando eu cuspo faço uma monção, brother leva kispo
mano eu fujo da repetição do teu gira~disco
fica fixe, aproveita o nicho, ignora a abrangência
eu fiz campismo no meio do lixo na adolescência
fiquei rijo, sujei o nariz, enchi a cabeça
como eu quis, sempre fui juiz sem ter consciência
sempre fiz de surra para quem vale, a tropa topa nada
saquei uma burra no meu vale e ‘tava a puta armada
álcool para ajudar ao festival até à madrugada
beia para deixar a dulceineia meio alucinada
por isso é que o meu flow é nasty, cheira a suco v~g~n~l
na rima sentes o peso do passado de um puto marginal
o que eu vi não tem preço nem um terço passa no jornal
se te agarras ao terço não me peças para ser igual
florival penteia o quintal se não perdes a vista
cota paulo larga o sicasal vai jorgar à bisca
ganha calo, cheira pedra e cal e depois vai para a pista
porta~te mal, trata o teu igual como um anarquista
faço da música a minha bengala tipo um opiáceo
quero ficas bué anos com a minha chavala para foder o rácio
freak e fui com os manos, viram~me a caçá~la nos jurássico
quando eu fui com o mica, marquei golo estica o alfa ao máximo
estica, parte a pedra, pica, desfaz ticas, parte linhas
guarda a quarta parte, falta a parte de indrominar galinhas
b~tches à la carte, quem tem arte nunca paga à kikas
feio mas sou macaco, nunca falho porque eu trago dicas
mago e só me estrago, dou um trago da poção
em busca da verdade, ‘tou inteirado do bosão
sou chuva e tempestade, boy não faças confusão
sou lúcifer drogado, ‘tou cansado do bebé chorão
motherf~cker
1495 aljazira


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