lirik lagu d'monte mc's - maloka
megazord
bem muito antes de zizao mostrar os dentes
já tinha nego que fazia um rap consciente
trampava noite e dia, o walkman sempre presente
andava nas calçadas e via um mundo diferente
o rap é idéia, é molejo, pode pá
é ter jogo de cintura quando o chicote estralar
é fechar com os cara certo, humildade pra constar
vivência pura dos guerreio idéia certa pra trocar
vai, então pega e sai, sai, sai de rolê
se você sujar o rap o moio azeda pra você
então não vem pagar de pá, se não demonstra proceder
emocionado corre o globo que é melhor para você
neto du sapo
do sapo eu memo, vai vendo, então vamo
trampando, escrevendo, eu não tô moscando
os mano zoando, curtindo, brincando
os bico em choque, a banca chegando
não estamos à sós, tá me entendendo?
d’monte no ataque (é noiz memo)
ver a quebra feliz toda em festa é a cara
(zona norte) o rap não para
te peço, pai nosso que estais no céu
proteja os irmãos nesse mundo cruel
sem blá blá blá, chego pra somar
freguesia, peri, pra tumultuar
quilombo no sound, os mano aplaudem
batida estremece, pros verme é nocaute
o gô com as latas, mais vida nos muros
o vras pra filmar (faz barulho)
turma do bagulho junto e lado a lado
humildade, união, o som tá pesado
o beat marcado, o time formado
kokay nas pickup meu flow embolado
tamo trampando, e os bico sentado
crucifixo dourado contra o mal olhado
satisfação, agradeço ao espaço
tamo junto família, só salve (abraço)
pqueno
do jeito que o som me pegou boto uma fé me faz bem
trilha sonora do que eu sou, eu pulo hidrante também
eu encho meu pulmão de amor e pelo amor vou além
respiro bem, mas sempre falta ar no peito de alguém
põe o fone no ouvido no seu devido volume
é pra tocar, música, que rola de costume
no meu coração que acompanha como um breakbeat
bate forte e me trás reações que permite
que eu faça parte do som, que o som faz parte de mim
que o rap seja do bom, do seu início ao fim
meu compromisso, meu serviço é -ssim
é como um vício é oque eu digo, ouve aí
vulgolô
se os mano chamou, então eu tô presente
união negô, élo da corrente
junto e misturado, constantemente
se acha que é pá, vem bater de frente
então chama no uísque, deixa o clima quente
se tiver um skunk, os mano acende
escrevo um rap escuto um repente
mema idéia ritmo diferente
no enquadro sem antecedente
até tenta né mais não faz minha mente
ficam puto por que noiz é diferente
meu rap seus parça escuta entende
áfrica mãe, sou mais um descendente
sempre preparado com as rima no pente
pequeno ligou, vitão que atende
nu morro me tromba se pa derrepente
compra umas breja, no gilmar que vende
d’monte a cara os loko doente
noiz é família, o resto é parente
que cola com noiz, é gente da gente
se tiver bagunça noiz fica contente
quebrada feliz, eu quero ver sempre
no jet com as preta, mais atraente
zé povinho vê, mas nunca entende
o rap que bate na mente, rima entorpecente
é os manos do sapo presente 2x
daniel dagasan
vim no fim da baga, só trago oque resta
d’monte & a cara, eu faço uma intera
quem bola é que ascende, é costume e não regra
fumaça pra mente, é o trago da trégua
ao som natural que esse rap preserva
sem química e tal sobre efeito da erva
no do estilo do zeca, a vida me leva
eu vim fazer rima, eu não vim fazer preza
na reza do neto, eu completo com amém
vulgolô, pqueno, dudu tá também
mantendo refém através da minha brisa
turma do bagulho vestindo a camisa
os cara não avisa, chega chegando
é pacote surpresa então vai segurando
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